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Cáritas de Castelo Branco diz que apoio a famílias carenciadas subiu 30 % no primeiro semestre

O presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco, Elicidio Bilé, revelou hoje que o apoio às famílias carências aumentou no primeiro semestre deste ano em “cerca de 30 por cento”, situação que considerou “preocupante”.

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  • Publicado: 2011-06-28 16:39
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco, Elicidio Bilé, revelou hoje que o apoio às famílias carências aumentou no primeiro semestre deste ano em “cerca de 30 por cento”, situação que considerou “preocupante”.

“Os atendimentos aumentaram em cerca de 30 por cento no primeiro semestre deste ano, em relação a 2010. Em toda a diocese, apoiámos cerca de cinco mil famílias”, disse o responsável, em declarações à agência Lusa.

De acordo com o presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco, “só na cidade de Portalegre" a instituição está a apoiar cerca de “700 famílias”.

“Há cada vez mais pessoas a precisar de ajuda. Há pessoas até que nunca nos passou pela cabeça que necessitassem de recorrer a outros para ter bens de primeira necessidade”, disse.

As rendas de casa em atraso, créditos bancários para aquisição de outros bens e a falta de dinheiro para comprar medicamentos são alguns dos problemas que afetam os que procuram diariamente a ajuda da Cáritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco.

“Chegamos a estar quatro, cinco meses a pagar rendas mensalmente às pessoas”, sublinhou.

Elicidio Bilé explicou que a situação na cidade de Castelo Branco “não é tão preocupante” como nas cidades alentejanas de Portalegre ou de Ponte de Sor, uma vez que o desemprego “não cresceu tanto” nos últimos tempos.

“Aparentemente, a situação não é tão preocupante, mas existem focos de pobreza muito fortes. O acréscimo do custo de vida tem também gerado algumas situações de rutura”, disse.

O presidente da Caritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco frisou ainda que a instituição “dá a resposta possível” e lembrou que os apoios também têm diminuído, situação que gera também alguma dificuldade quando são chamados a dar algumas respostas às populações.

“A cáritas não gera receitas, as verbas que recebemos são aquilo que nos fazem chegar e também nesta parte tem havido contração”, concluiu.

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