Castelo Branco: Paulo Galindro na Afonso de Paiva no dia em que a ilustração visitou a escola

Castelo Branco recebeu nos dias 10 e 11 de abril, pelo 3.º ano consecutivo, o Festival Literário, promovido pela Câmara Municipal de Castelo Branco, numa organização da Booktailors.

  • Educação
  • Publicado: 2015-04-20 12:07
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

Castelo Branco recebeu nos dias 10 e 11 de abril, pelo 3.º ano consecutivo, o Festival Literário, promovido pela Câmara Municipal de Castelo Branco, numa organização da Booktailors.

Este ano, e sob o tema “Fronteira”, o primeiro dia começou dedicado às escolas, onde diferentes autores foram ao encontro dos alunos da cidade e o Agrupamento Afonso de Paiva recebeu novamente a visita de Paulo Galindro, ilustrador de livros como “O Cuquedo”, de Clara Cunha, "O tubarão na banheira", de David Machado, “Chiu” de Mafalda Milhões, “O primeiro dia de escola”, de António Mota e, mais recentemente, de Luís Sepúlveda: “História de um gato e de um rato que se tornaram amigos”.

O Paulo é licenciado em arquitetura e pai de dois filhos. Queria ser astronauta, mas acabou por se dedicar à ilustração. Ama os livros, a música, café, chá e dióspiros com canela. É também apaixonado pelo surf e, claro, pelo desenho e pintura. Foi com criatividade, originalidade e exclusividade e com a energia de uma locomotiva, pelas palavras e imagens do livro de Julian Tuwin, que o ilustrador levou um auditório cheio de pequenos leitores numa viagem ferroviária entre o universo literário e o universo visual, seguindo o Clube de Leitur@s numa carruagem, os alunos das turmas de 3.º e 4.º anos das escolas básicas Afonso de Paiva e S. Tiago noutra e os professores e amigos convidados numa terceira.

Paulo Galindro vinha falar do tema "Fronteiras", mas o ilustrador provou que não há fronteiras no que toca a desenhar e pintar. Segundo o comunicado enviado à redação do Diário Digital Castelo Branco, é preciso ser corajoso e criativo e usar o que nos apetecer para deixar  marca, seja numa folha de papel ou numa embalagem de cartão. O convidado explicou ainda como nasce um livro e confessou segredos e algumas peripécias da vida de ilustrador. Atentos e francamente fascinados, os alunos ficaram a saber que todos eles podem também ser ilustradores; só é preciso descobrir a importância da lentidão, porque tudo o que há de melhor na vida demora o seu tempo.

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