O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas acusou esta 3ª-feira o Centro Distrital de Segurança Social de Castelo Branco de ir buscar desempregados, que estão a desempenhar funções de caráter permanente, após ter enviado para a requalificação 39 trabalhadores.
O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas acusou esta 3ª-feira o Centro Distrital de Segurança Social de Castelo Branco de ir buscar desempregados, que estão a desempenhar funções de caráter permanente, após ter enviado para a requalificação 39 trabalhadores.
"Surpreendentemente, ou não, o Centro Distrital de Castelo Branco [Segurança Social] foi buscar desempregados que assinaram contratos de emprego e inserção, e que estão desde o final de março a trabalhar desempenhando funções de caráter necessário e permanente", refere em comunicado o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA).
No distrito de Castelo Branco, 39 assistentes operacionais que foram colocados na requalificação pelo Ministério da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social estão em casa desde fevereiro, ficando cada trabalhador a receber 60% do ordenado no primeiro ano.
Segundo o sindicato, esta é uma realidade difícil de adjetivar: "Seria risível se não estivéssemos a falar de pessoas que trabalharam e deram o seu melhor durante décadas e que foram atiradas fora como sendo descartáveis".
O sindicato critica ainda o facto de serem colocados a trabalhar "desempregados que recebem em função dos descontos que fizeram, estão a aprender e a desempenhar funções sem qualquer perspetiva de emprego, saindo temporariamente dos números do desemprego", lê-se no documento.
À agência Lusa, o diretor do Centro Distrital de Castelo Branco da Segurança Social, Melo Bernardo, limitou-se a dizer que não comentava o assunto e remeteu qualquer esclarecimento para o Instituto da Segurança Social (ISS-IP).
O ISS-IP foi contactado telefonicamente e por escrito, mas ainda não foi possível qualquer esclarecimento sobre o assunto.
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