Vila Velha de Rodão: AJUP e AEAT promovem viagem arqueológica

Aliar a ocupação dos tempos livres à realização de atividades culturalmente enriquecedoras dos jovens foi o ponto de partida para uma visita que a Associação Juvenil os Perdigotos (AJUP) e a Associação de Estudos do Alto Tejo (AEAT) promoveram.

  • Educação
  • Publicado: 2015-04-10 12:33
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

Aliar a ocupação dos tempos livres à realização de atividades culturalmente enriquecedoras dos jovens foi o ponto de partida para uma visita que a Associação Juvenil os Perdigotos (AJUP) e a Associação de Estudos do Alto Tejo (AEAT) promoveram.

O mote, “Um dia … a arqueologia”, assim se denominava a atividade que proporcionou a cerca de 15 jovens, uma visita a Vila Velha de Ródão para conhecer o rico património histórico deste concelho vizinho.

Jorge Gouveia e Francisco Henriques foram os anfitriões e guias da visita que se iniciou no CIART, Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Tejo, onde os jovens ficaram a conhecer em detalhe a vida do Homem primitivo na nossa região e as marcas que nela deixaram, através de inúmeros utensílios, monumentos megalíticos e gravuras rupestres gravadas nas rochas das margens do Tejo. De seguida uma visita ao Castelo e à Capela onde, para além de desfrutar da paisagem deslumbrante, foi possível ficar a conhecer um pouco da história do concelho.

Foi momento para uma pausa para o almoço, que teve como pano de fundo as impressionantes Portas de Ródão e para recuperar forças para a segunda etapa do dia. Uma caminhada levou os participantes à anta do Cabeço D’ Ante. A anta do Cabeço D’ Ante é um monumento com cerca de 5000 anos e apresenta ainda um estado de conservação razoável pois mantêm, quase intactos, os seus esteios o que lhe confere uma grande beleza e um potencial de visita para fins lúdicos e didáticos. Está ainda integrada num percurso pedestre, o PR2 Caminho das Virtudes, que faz parte da rede de percursos de Ródão, o que constitui um especial ponto de interesse para os frequentadores desta rota.

O dia terminou com a visita à Casa da Cultura para apreciar a exposição de David de Almeida que tem como motivo inspirador para a sua obra, as gravuras rupestres do Tejo.

Houve ainda tempo para um passeio descontraído no cais de Ródão, junto ao Tejo, e no sítio arqueológico da Foz do Enxarrique pertencente ao Paleolítico Médio que deu a conhecer alguma da importante fauna da Europa de há cerca de 35 000 anos.

No regresso o saldo foi o de um dia muito preenchido, mas altamente enriquecedor e a certeza de que a região e Vila Velha de Ródão, em particular, têm muito para nos mostrar e que se podem, sem grandes dispêndios, realizar visitas extremamente ricas e potenciadoras do conhecimento dos jovens. 

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