Professores e funcionários não docentes aderem na sexta-feira à greve da Função Pública, em defesa de políticas de valorização do ensino e da profissão.
Professores e funcionários não docentes aderem na sexta-feira à greve da Função Pública, em defesa de políticas de valorização do ensino e da profissão.
Tanto a Federação Nacional dos Professores (FENPROF), como os sindicatos da Federação Nacional da Educação (FNE) aderem à paralisação, no âmbito da FESAP, a Federação Sindical de Sindicatos da Administração Pública, disse hoje fonte da estrutura sindical que representa professores e outros funcionários das escolas, anuncia o Diário Digital.
A FENPROF anunciou hoje, em comunicado, que vai participar na greve, alegando ser extensa a lista de razões:
“A municipalização, mobilidade especial, Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades, despedimentos, injustiças várias nos concursos e horários de trabalho cada vez mais sufocantes”.
Os professores contestam também o congelamento das carreiras, os cortes salariais e das pensões, o atraso no pagamento de salários a milhares de professores e o agravamento dos requisitos para a aposentação.
“Também o sistema educativo e a escola pública, em particular, têm sofrido muito com medidas como os cortes orçamentais que, em 4 anos, foram superiores a 3.000 milhões de euros”, afirma a FENPROF.
A maior estrutura sindical de professores acusa igualmente o governo de desrespeitar os princípios da educação inclusiva.
A greve de dia 13, dizem, “será ainda um forte grito de protesto contra a falta de referências éticas e morais de governantes que, ao longo dos últimos anos, têm imposto grandes sacrifícios aos portugueses”.
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