Castelo Branco: Afonso Camões abandona lugar de presidente do Conselho de Administração da Lusa

O albicastrense Afonso Camões, Presidente do Conselho de Administração da Lusa, anunciou esta 3ªfeira, numa carta aos trabalhadores, que renunciou ao lugar que ocupa desde março de 2009.

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  • Publicado: 2014-09-30 17:37
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O albicastrense Afonso Camões, Presidente do Conselho de Administração da Lusa, anunciou esta 3ªfeira, numa carta aos trabalhadores, que renunciou ao lugar que ocupa desde março de 2009.

“Aos trabalhadores da Lusa quero manifestar o meu profundo agradecimento pelo caminho que fizemos juntos”, afirmou Afonso Camões, que é administrador da Lusa desde setembro de 2005 e presidente do Conselho de Administração desde há cinco anos.

Sem revelar as razões que o levam a abandonar a agência, Camões realça aquilo que, segundo ele, conseguiu alcançar com todos os trabalhadores da Lusa: “bons serviços”, “boas contas”, sem nunca perder de vista “o sentido do interesse público, as obrigações contratuais com o Estado” e com os clientes.

Afonso Camões recordou ainda a comunicação que fez aos acionistas, na última assembleia geral da empresa: “Está hoje claro que a Lusa é sustentável, mas o Estado não está a pagar o custo real dos serviços prestados pela Agência”.

“Não fora o desequilíbrio financeiro provocado por fatores externos à gestão corrente”, a nossa realização orçamental e os resultados operacionais positivos já nos teriam permitido voltar aos lucros – este ano mesmo”, acrescentou.

“Juntos, modernizámos a agência e aprofundámos, de forma exemplar, a transição dos nossos serviços para o multimédia e para todas as plataformas, o que, aliás, nos valeu o honroso Prémio Europeu de Inovação e Excelência", escreveu Afonso Camões.

Antes de chegar à Lusa em 2005, Afonso Camões foi administrador executivo da Controlinveste Media, com responsabilidades na área editorial do grupo e funções de gerência nas empresas do Jornal do Fundão, Açoriano Oriental (Açormédia) e Diário de Notícias/Madeira (EDN), entre agosto de 2005 e abril de 2009, período em que assumiu também uma vice-presidência da Associação Portuguesa de Imprensa.

Enquanto jornalista começou por colaborar no Jornal do Fundão e no Reconquista e foi fundador da revista Praxis, da Faculdade de Economia do Porto e da Gazeta do Interior semanário de Castelo Branco.

Obteve o título profissional de jornalista em O Primeiro de Janeiro e foi colaborador permanente de O Jornal, entre 1982 e 1985. Integrou a equipa fundadora do Semanário, como chefe da delegação do Porto e, mais tarde, foi editor do Expresso, com a responsabilidade da criação e coordenação da Rede Expresso de informação regional.

Foi também administrador da Informarte, Informação Regional, fundador e diretor da Gazeta do Interior, e consultor da Sojormedia (Grupo Lena).

Em Macau, nos últimos 10 anos de administração portuguesa naquele território do Extremo Oriente, foi Diretor de Comunicação Social e administrador da Teledifusão de Macau (TDM), integrou o Grupo de Trabalho para a TV por Cabo e foi diretor da revista "Macau".

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