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Bracarenses regressam queixosos, Portistas felizes por novo troféu

Os adeptos do Sporting de Braga presentes na final de Dublin aterraram hoje no Porto pouco convencidos da justiça do triunfo portista na final da Liga Europa, enquanto os “dragões” se congratulavam com mais um troféu internacional.

  • Desporto
  • Publicado: 2011-05-19 06:19
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Os adeptos do Sporting de Braga presentes na final de Dublin aterraram hoje no Porto pouco convencidos da justiça do triunfo portista na final da Liga Europa, enquanto os “dragões” se congratulavam com mais um troféu internacional.

“Foi tudo bem até o árbitro espanhol entrar em jogo. O Sapunaru deveria ter ido para a rua. Houve dualidade de critério nas faltas. Estamos habituados, é o costume”, queixou-se Miguel Costa.

O adepto “arsenalista” considerou que o jogo foi repartido e que a “diferença” esteve “no árbitro” e na capacidade de aproveitamento do FC Porto, “pois marcou numa oportunidade e o Braga falhou a que teve, pelo Mossoró”.

António Ribeiro fala de uma “final tendenciosa” e diz que “pelo futebol que jogou, o Braga não merecia tal resultado”, o desaire por 1-0, materializado pelo colombiano Falcao, à passagem dos 44 minutos.

“Para a UEFA está mal duas equipas portuguesas disputarem uma final e como tal favorecem os grandes. O FC Porto foi claramente favorecido. O Helton e os restantes brincaram com a arbitragem. O Braga jogou bom futebol. Foi uma boa final. O Braga merecia muito mais, mas é muito pequenino para ganhar uma taça destas”, lamentou.

Ainda assim, os “arsenalistas” elogiaram o espírito da final, enaltecendo o ambiente são entre os adeptos das duas equipas, numa confraternização “inesquecível”.

Em dia de 37.º aniversário, um adepto portista viveu uma noite mágica: “No golo, o Falcao vem direito a mim a abraçar-me. No final do jogo, consegui pôr o chapéu de cowboy azul no Villas-Boas, que ainda andou com ele um tempo. Também andou na Taça. Foi um momento inesquecível em dia de aniversário, ainda por cima trazer a Taça para o meu clube”.

Daniela Sanches foi das primeiras portistas a sair. Diz que o jogo valeu pelo triunfo do FC Porto, pois tem “ideia de que o jogo não foi grande coisa”:

“Valeu a pena só por isso. Estive também nas finais de Viena, Sevilha e Gelsenkirchen. Fui a quatro e ganhámos todas. Foi um ambiente espetacular em Dublin. Correu tudo bem. Toda a gente misturada na cidade, aviões e camionetas. Não houve problemas”, congratulou-se.

Rogério admite que o FC Porto foi “algo feliz”: “Alguém tinha de ganhar. Foi pela margem mínima, 1-0. Se o Braga ganhasse, também não era injusto. Ganhou o Porto, melhor para mim, que sou portista”.

Hélder Branco foi a Dublin com o amigo Neves e regressou já a cumprir o seu aniversário: pensavam ir esperar a equipa ao aeroporto, “mas é dia de trabalho” e agora a festa “fica para domingo” (final da Taça de Portugal, com o Vitória de Guimarães).

Os adeptos do Sporting de Braga foram os primeiros a sair do aeroporto entre a enorme ponte aérea entre Dublin e a Invicta: na parte das saídas, foram espontaneamente aplaudidos pelas dezenas de portistas que esperavam familiares e amigos, retribuindo o gesto.

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