O presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Carlos Maia, afirma que o programa de bolsas +Superior para as instituições do interior do país "peca por tardio", apesar de o considerar "bem-vindo".
O presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Carlos Maia, afirma que o programa de bolsas +Superior para as instituições do interior do país "peca por tardio", apesar de o considerar "bem-vindo".
"Para já, é uma medida que peca por tardia. No dia seguinte às colocações, não é às candidaturas, é que foi aprovado o despacho que estabelece as bolsas do +Superior para o interior do país", refere Carlos Maia.
O IPCB foi contemplado com 80 bolsas de 1.500 euros anuais, destinadas a alunos que pretendam candidatar-se a uma instituição de ensino superior no interior do país e cujas candidaturas podem ser feitas de 10 de setembro a 10 de outubro.
"Mas, vale mais tarde do que nunca. E, portanto, vamos também ter alguma esperança de que essas bolsas consigam atrair mais alunos para o interior. Mas, volto a dizer, é uma medida bem-vinda, mas tímida, insuficiente. São mil bolsas a dividir por 13 instituições", adiantou.
Carlos Maia reconhece que se está numa "fase inicial" do programa, mas entende que "tem de haver medidas mais consistentes e concretas".
"Estamos na expectativa e vamos ver como é que os alunos vão aderir a esta iniciativa", sublinha.
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