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Proença-a-Nova: Centro Ciência Viva da Floresta promoveu variadas atividades no passado mês

Na última semana deste passado mês de junho o Centro Ciência Viva da Floresta dinamizou diversas oficinas que trouxeram ao Centro pessoas de toda a região.

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  • Publicado: 2014-07-01 08:15
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

Na última semana deste passado mês de junho o Centro Ciência Viva da Floresta dinamizou diversas oficinas que trouxeram ao Centro pessoas de toda a região.

Durante a semana, o artista e professor de arte António Dias Ribeiro, que trabalha e ensina em Londres, dinamizou uma “Oficina Intensiva de Mosaico”.

Os participantes puderam contactar com as técnicas básicas desta arte milenar, com carácter predominantemente prático, esta oficina abordou aspetos estéticos e técnicos, dando a conhecer melhor esta atividade artística. Também foi abordada a relação entre a arte e a ciência e de como estas duas atividades humanas poderão conviver em nome de um conhecimento mais abrangente. Esta oficina abriu novas oportunidades de realização para um futuro próximo, de outras e de temáticas ligadas ao vidro, paperclay e argilas.

 

Durante este fim-de-semana decorreu a “Oficina de Iniciação à Apicultura”, orientada por Paulo Varela e, destinou-se a todos aqueles que pretendiam adquirir conhecimentos básicos na produção de mel e na manutenção de colmeias. Foram tratados temas e conceitos básicos da apicultura, como a sua história, a anatomia e a biologia da abelha, as principais raças de abelhas, a legislação do sector, os equipamentos de proteção, os tipos de colmeias, a boa localização e instalação de apiários, o povoamento de colmeias, entre outros assuntos.

A oficina constituiu uma oportunidade de munir com conhecimentos essenciais sobre esta atividade, os candidatos a apicultor ou apicultores já instalados.

 

O Centro teve ainda uma “Oficina de Ervas Aromáticas”, apresentada por Fernanda Delgado, investigadora e docente da Escola Superior de Educação de Castelo Branco.

Nesta oficina, os participantes tiveram a oportunidade de adquirir conhecimentos teórico-práticos essenciais sobre algumas das espécies de ervas aromáticas, medicinais e condimentares, espontâneas e cultivadas, mais conhecidas e utilizadas na nossa região, bem como as suas propriedades e utilizações. São o caso dos coentros da salsa, dos orégãos, do alecrim das sálvias, das mentas, do estragão, da alfazema, etc.

Durante a oficina abordaram-se diversos temas, como as técnicas de identificação das plantas, os benefícios da sua utilização na alimentação, na cosmética e na medicina no entanto o enfoque foi a utilização gastronómica com a inclusão do conceito de plantas nutracêuticas, conhecidas também como alimentos funcionais e que se situam no limite dos alimentos comuns e dos fármacos tradicionais, sendo definidos como alimentos que promovem algum efeito benéfico no organismo, retardando ou impedindo o aparecimento de doenças crônicas e, principalmente o envelhecimento e que foram reconhecidos pela ciência como tal.

Cozinhar com especiarias e ervas aromáticas é bastante saudável e é recomendado o seu uso, em troca de condimentos menos saudáveis, como o sal. As ervas aromáticas podem ser compradas inteiras ou em pó. Para conservar o seu cheiro e sabor, devem ser trituradas momentos antes de serem cozinhadas. Além das suas características aromáticas e do seu ótimo sabor, são também muito utilizadas como tratamento natural, em vários problemas de saúde.

Estas plantas só apresentam todos os seus benefícios se completarem o seu normal ciclo de vida e dentro da sua época normal de desenvolvimento, de referir que a mesma variedade da planta em zonas de clima e solo diferentes adquirem características químicas diferentes.

Este subgrupo das PAM, (plantas aromáticas e medicinais) são em Portugal cerca cinco centenas a maioria espontâneas, algumas em risco de extinção, o que nas palavras da oradora, exige a todos os coletores e utilizadores destas plantas em estado selvagem, um conjunto de regras e procedimentos que permitem preservar este precioso património natural.

O cultivo destas plantas nalguns casos melhora as suas propriedades, no entanto as técnicas de cultivo devem ter em consideração um conjunto de boas práticas culturais, desde o local de instalação, sementeira ou plantação, rega, corte, proteção contra pragas, etc.

Na parte prática os participantes visitaram o Jardim de Aromáticas do CCCVFloresta aproveitando para identificar as espécies e variedades implantadas e, na parte final no Mini Viveiro, cada participante, reciclou uma garrafa, preparou e instalou plantas recorrendo às técnicas de estacaria ou separação.

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