O PSD vai eleger no próximo dia 5 de julho os seus novos órgãos locais, concelhias e distrital, em Castelo Branco. Carlos São Martinho foi o primeiro militante a apresentar publicamente a sua candidatura.
O PSD vai eleger no próximo dia 5 de julho os seus novos órgãos locais, concelhias e distrital, em Castelo Branco. Carlos São Martinho foi o primeiro militante a apresentar publicamente a sua candidatura.
O atual deputado do PSD na Assembleia da Republica, encabeça a candidatura “Uma região de causas”.
Na conferência de imprensa de apresentação Carlos São Martinho considera existirem três razões para avançar com a candidatura, a primeira um dever de consciência, “no momento de enormes dificuldades como esta, que o país e em particular a região vivem, e respondendo a um apelo de tantos companheiros nossos, não poderia deixar de dizer presente ao meu partido e afirmar que estou disponível para também à frente deste órgão distrital defender a minha região”
O candidato acredita que a experiência acumulada ao longo dos anos nas funções que tem desempenhado, nomeadamente aquando presidente da distrital do PSD, lhe deram “um conhecimento privilegiado sobre as populações e território” por outro lado a funções de deputado na Assembleia da Republica além da experiência proporcionaram “uma rede de contactos e influência positiva que pode ser útil ao distrito”.
Mas Carlos São Martinho acredita na região, e esse é para o próprio a razão mais importante para a candidatura, “considero que esta é uma região com enorme potencial e repleto de capacidades que devem ser valorizados e defendidos no contexto regional e nacional. Queremos que a região seja vista como uma oportunidade para o país e não como um problema”.
A candidatura liderada por Carlos São Martinho acredita numa região que se bata pela causa da agricultura, da floresta, da rede de serviços públicos de proximidade nos mais diversos domínios, que fale do regadio como uma oportunidade, que defenda a criação do estatuto dos territórios de muito baixa densidade como uma bandeira regional, que defenda uma rede de transportes de acordo com as necessidades da região mas, sobretudo, de acordo com as possibilidades das nossas populações.
“Queremos falar de turismo, de internacionalização dos nossos produtos; queremos olhar para a fronteira como uma oportunidade; queremos olhar para a Universidade e Politécnico como uma fonte de conhecimento ao serviço do desenvolvimento de uma região; queremos uma rede de serviços de saúde de excelência. Queremos falar de inovação e novas tecnologias; queremos dizer que esta é uma região única para a instalação de empresas. Há muito espaço para criarmos riqueza e novos postos de trabalho. Há bons exemplos na região.” Afirma Carlos São Martinho.
Para o candidato o distrito atravessa um enorme desafio, “o de se afirmar como linha identitária das gentes da Beira Baixa, com o novo cenário das Comunidades Intermunicipais, as forças económicas, sociais mas também o conjunto de todas as forças políticas devem ter um papel preponderante de defesa do Interior mas, sobretudo, dos interesses do Distrito de Castelo Branco”.
Carlos São Martinho apela à união do partido e à mobilização naquilo que realmente é mais importante, “as nossas causas, as causas que defendem o interesse das nossas gentes”.
Conhecida já outra candidatura, encabeçada por Manuel Frexes, Carlos São Martinho afirma que não é “candidato contra ninguém”.
“Sou candidato a favor das minhas convicções, do serviço que posso prestar à região e ao Partido defendendo sempre a pluralidade de opiniões” afirmou na apresentação da sua candidatura.
“Os nossos adversários chamam-se desertificação, despovoamento, envelhecimento da população, falta de actividade económica e desaparecimento do capital social e económico do interior” conclui o candidato.
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