Bolsa: Lucro da Jerónimo Martins cresce 33% no 1º trimestre

O lucro da Jerónimo Martins subiu 33 por cento no primeiro trimestre deste ano, atingindo os 56 milhões de euros, devido sobretudo às operações na Polónia, anunciou hoje a empresa em comunicado à CMVM.

  • Economia
  • Publicado: 2011-05-04 09:04
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O lucro da Jerónimo Martins subiu 33 por cento no primeiro trimestre deste ano, atingindo os 56 milhões de euros, devido sobretudo às operações na Polónia, anunciou hoje a empresa em comunicado à CMVM.

No mesmo período do ano passado, a detentora dos supermercados Pingo Doce registou lucros de 42 milhões de euros.

De acordo com o documento apresentado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o resultado líquido consolidado atingiu 56,4 milhões de euros, “tendo sido a Polónia a responsável por este crescimento”.

O presidente executivo da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, realça no documento que a empresa está a crescer a dois ritmos diferentes, sendo que, em Portugal, a situação macroeconómica se tem “vindo a deteriorar”, enquanto que na Polónia, “a Biedronka continua a apresentar crescimentos de vendas e resultados notáveis”.

Segundo a empresa, as receitas nos primeiros três meses do ano cresceram 14,7 por cento para 2,2 mil milhões de euros, enquanto o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 24 por cento, atingindo os 147 milhões de euros.

A Biedronka registou um aumento das vendas de 21,7 por cento, tendo o Pingo Doce crescido 4,6 por cento e o Recheio 3,7 por cento.

A dívida consolidada diminuiu 133,5 milhões de euros, para 601,8 milhões.

“Em 2011, a Polónia continuará a reforçar o peso da sua contribuição para o crescimento do grupo. A Biedronka prevê aumentar, em termos líquidos, o seu parque de lojas em cerca de 200 localizações, absorvendo aproximadamente 75 por cento do total do investimento previsto para o ano, que se estima em 450/500 milhões de euros”, refere a empresa no comunicado.

“Em Portugal, as perspetivas negativas quanto à evolução do rendimento das famílias e do desemprego deverão continuar a reflectir-se no mercado alimentar, levando a alterações nos hábitos de consumo com uma crescente sensibilização ao fator preço”, acrescenta.

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