O presidente da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) disse hoje que as autarquias que compõem aquela organização disseram ao Governo que cederiam espaços gratuitos para a instalação das repartições de finanças que possam fechar.
O presidente da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) disse hoje que as autarquias que compõem aquela organização disseram ao Governo que cederiam espaços gratuitos para a instalação das repartições de finanças que possam fechar.
João Paulo Catarino lamentou, contudo, que o Governo não tenha dado resposta à proposta apresentada pela comunidade.
"Tomámos uma posição e dissemos que os municípios prescindiam da renda que recebiam da Autoridade Tributária e Aduaneira (ATA) para manter as repartições de Finanças a funcionar", afirmou João Paulo Catarino.
O presidente da CIMBB e do município de Proença-a-Nova explicou que essa tomada de posição foi enviada ao secretário de Estado da tutela.
"Mas nunca obtivemos resposta", lamentou.
João Paulo Catarino sublinhou que a CIMBB e ele, enquanto presidente da Câmara de Proença-a-Nova, estão conscientes da necessidade de redução de custos por parte do Governo e nesse sentido "fez-se esta proposta de os municípios prescindirem das rendas e cederem os espaços gratuitamente".
O autarca e presidente da CIMBB referiu ainda que após a apresentação desta proposta o Estado pagaria apenas os vencimentos aos funcionários e, eventualmente, as telecomunicações.
Perante a eventualidade do encerramento de repartições de Finanças, João Paulo Catarino disse "que caso o Governo insista no encerramento de serviços em territórios de baixa densidade está de manifesta má-fé".
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