Idanha-a-Nova: Armindo Jacinto quer manter repartição de Finanças e disponibiliza-se a pagar

O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova disse hoje já ter comunicado à tutela a disponibilidade de assumir todos os encargos com a repartição de Finanças que funciona em instalações arrendadas à autarquia.

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  • Publicado: 2014-04-22 11:35
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova disse hoje já ter comunicado à tutela a disponibilidade de assumir todos os encargos com a repartição de Finanças que funciona em instalações arrendadas à autarquia.

"Não vamos fazer nenhuma revolução, mas sim protestar por mais uma vez fecharem serviços em Idanha-a-Nova. A Câmara já se disponibilizou para assumir os encargos com as instalações", disse Armindo Jacinto.

O autarca reagiu assim à notícia de que o Governo se comprometeu a encerrar metade das repartições de Finanças do país até final de maio.

"O Estado vem contribuir com mais do mesmo para os territórios de baixa densidade, ou seja, fechar serviços, o que faz com que as pessoas abandonem estes territórios", adiantou.

Armindo Jacinto referiu que se fecharem mais estes serviços "está-se mais uma vez a penalizar 50% do território do país" e sublinhou que "para fixar populações e captar investimentos para estes territórios não é assim que se consegue".

"O Estado não fala com os municípios sobre estes assuntos. Só é possível contribuir para o desenvolvimento do país mantendo estes serviços nos territórios de baixa densidade. A manter e a concentrar tudo no litoral, o Estado está a empobrecer o país", afirma o autarca.

De acordo com o memorando de políticas económicas e financeiras que acompanha o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a 11.ª avaliação do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), o executivo escreve que pretende "estabelecer até ao final de 2014 um departamento dedicado aos serviços do contribuinte para unificar a maioria dos serviços e "melhorar a relação [dos contribuintes] com a administração" fiscal.

"Como parte desta reorganização, 50% das repartições locais de finanças vão ser encerradas até ao final de maio de 2014", lê-se no mesmo documento.

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