O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Gomes da Silva, defendeu hoje que o regadio é uma "arma poderosa" que existe para o combate à desertificação.
O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Gomes da Silva, defendeu hoje que o regadio é uma "arma poderosa" que existe para o combate à desertificação.
"Há inteligência e saber no país para fazermos do regadio uma arma de combate à desertificação. O regadio tem ainda um conjunto de consequências positivas para a fixação de populações e no combate aos incêndios florestais", disse.
Gomes da Silva falava em Idanha-a-Nova no encerramento de uma ação de apresentação do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PANCD), cujo processo de consulta pública terminou ontem.
O secretário de Estado referiu ainda que o Conselho Nacional do Regadio "vai ser ativado" e sublinhou que Portugal é dos países europeus "onde mais se sabe sobre regadio e o uso da água".
O governante deixou ainda alguns desafios ao regantes e respetivas associações, sobretudo sobre os preços de acesso e da água.
"Não esperem os regantes e as respetivas associações que as questões dos preços da água e do acesso ao regadio venham a ser colocados por outros. Não sou eu que determinarei se no regadio a água é mais barata ou cara", sublinhou.
Gomes da Silva disse que aquilo que o setor deve fazer, com a colaboração da tutela, "é uma reflexão séria sobre esta questão no sentido de se conseguir evidenciar à sociedade que o regadio não é só utilizar água".
"Aquilo que pretendemos fazer é ter capacidade de captar e armazenar recursos hídricos, dar-lhes um uso que ajuda a fixação de populações em zonas rurais e evidenciar à sociedade que este uso tem um conjunto de consequências importantes para o território e para a própria sociedade", concluiu.
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