O presidente da Câmara de Proença-a-Nova afirma que a natalidade não é um problema que os municípios possam resolver com subsídios, numa resposta ao tema que dominou a Assembleia Municipal.
O presidente da Câmara de Proença-a-Nova afirma que a natalidade não é um problema que os municípios possam resolver com subsídios, numa resposta ao tema que dominou a Assembleia Municipal.
"Não acredito que alguém tenha um filho porque a Câmara lhe dá um subsídio de 5.000 euros. Isto é tapar o sol com a peneira, não é por aí que se resolve um problema estrutural", referiu João Paulo Catarino.
O autarca sublinhou que é preciso "que toquem as campainhas" e considera fundamental que se faça algo rapidamente, porque "ainda se está a tempo de resolver o problema com os portugueses".
A questão da natalidade e da necessidade de esta aumentar no concelho de Proença-a-Nova dominou a sessão da última Assembleia Municipal.
João Paulo Catarino explicou que este já não é só um problema do concelho ou do interior, mas sim "transversal a todo o país".
"Não acredito nos subsídios das Câmaras para aumentar as taxas de natalidade", disse o autarca, sublinhando ainda que é importante que se aproveite o próximo quadro comunitário de apoio para se estabelecerem "políticas sérias de apoio à natalidade".
"Bastava dar condições às pessoas com três ou quatro filhos para um deles [pais] optar por ficar em casa e receber o vencimento por completo. Esse valor vai ficar todo na economia nacional, na compra de alimentos e produtos para os filhos", referiu.
João Paulo Catarino defendeu políticas idênticas às que foram adotadas por outros países europeus para combater a diminuição da taxa de natalidade e acrescentou que "não é preciso inventar novamente a roda, porque essa já foi inventada".
© - Diário Digital Castelo Branco. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por: Albinet