É já no próximo domingo que vai decorrer em Sevilha uma das maratonas mais conceituadas do circuito mundial e em Castelo Branco, tem havido nos últimos anos, um aumento de adeptos desta modalidade desportiva.
É já no próximo domingo que vai decorrer em Sevilha uma das maratonas mais conceituadas do circuito mundial e em Castelo Branco, tem havido nos últimos anos, um aumento de adeptos desta modalidade desportiva.
Pela primeira vez Castelo Branco, vai ter 9 representantes, que de uma forma individual e suportando os próprios custos vão participar neste evento.
Foi num ambiente informal e desportivo que falámos com Paulo Moradias, Pedro Coelho, Martim Nunes e José Bouceiro, que nos falaram um pouco desta aventura e da paixão que os une.: o atletismo.
Cada um com os seus próprios objetivos na competição, o facto é que todos privilegiam o companheirismo e possuem um objetivo comum: a superação pessoal, a transcendência, o “correr contra nós próprios, superar as nossas capacidades físicas e mentais” que para Paulo Moradias está na génese deste desporto.
Martim Nunes, que vai voluntariamente servir de “lebre” ou “Pace 3 horas”, cujo tempo de prova será precisamente nesse registo permitindo servir de referência aos outros atletas que o acompanham, terá como objetivo treinar igualmente para a Taça do Mundo de Londres IPC onde será guia de Gabriel Macchi, que também vai participar em Sevilha.
Recorde-se que Gabriel tem no seu currículo o 3º lugar no ano transato em Londres, 6º nos Jogos Olímpicos e igualmente medalha de bronze no Campeonato do Mundo de Lion em 2013.
Para Pedro Coelho esta participação faz parte de um projeto mais ambicioso que é o UTMB – Ultra Trail Mont Blanc, prova só ao alcance de alguns, cuja admissão resulta dos resultados alcançados ao longo do ano.
O Pedro atingiu esses valores e acabou por lhe ser endereçado o convite para participar numa prova de características únicas e de um grau de dificuldade enorme. Como se chega a correr uma maratona? “Treina-se pelo menos 3 vezes por semana, num mínimo de 60 km” conta-nos Paulo Moradias, que vai intercalando o treino com a natação.
No entanto Martim Nunes referiu-nos que “houve alturas da minha vida que corria 210 km por semana…” A emoção de entrar num estádio olímpico e terminar uma prova, é indiscritível…”
Pedro Coelho relata essa sensação única como sendo sempre o objetivo principal, o terminar a prova.
José Bouceiro, refere que num treino normal que habitualmente faz com Paulo Moradias “conseguem manter durante 25 km uma conversa normal, como se estivessem em casa sentados no sofá” aliás esta atitude “reflete o estado físico e mental de quem pratica atletismo de fundo”.
Para eles “a corrida é uma adição…quem corre 5 Km, depressa quer correr 10 e facilmente chegar à maratona…” Desistir não faz parte do léxico deste grupo de atletas, que terão a acompanhá-los o Luis Antunes, o Miguel Ferreira e será a estreia numa maratona do Hugo Gomes e Mário Rijo.
Para terminar acabaram por referir que o grupo está expectante com a nova pista na nossa cidade e esperam que tenha uma gestão desportiva adequada por parte da autarquia e que a mesma seja aberta a todos os albicastrenses.
No caso da pista do Valongo por exemplo, Martim Nunes está em desacordo que “sendo uma pista suportada pelos munícipes, tenha uma gestão privada”.
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