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Sertã: Estrada Nacional que desmoronou não tem previsões de reabertura

A Estrada Nacional (EN) 238, que liga a Sertã a Tomar, continua cortada ao trânsito desde a madrugada de sexta-feira, devido ao aluimento de terras, e não há previsão de reabertura, informou hoje a autarquia

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  • Publicado: 2014-02-18 19:28
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A Estrada Nacional (EN) 238, que liga a Sertã a Tomar, continua cortada ao trânsito desde a madrugada de sexta-feira, devido ao aluimento de terras, e não há previsão de reabertura, informou hoje a autarquia.

O presidente da Câmara da Sertã disse hoje à agência Lusa que o aluimento de uma barreira para aquela via, que arrastou para a estrada toneladas de pedras e terra, "continua a interditar a circulação" automóvel, tendo feito notar que os trabalhos de remoção têm sido "prejudicados pela instabilidade dos terrenos e pelo desmoronamento de outras barreiras", na mesma estrada.

"Este troço da EN 238 tem cerca de seis quilómetros de extensão e é ladeado por barreiras muito altas, com cerca de 10 metros de altura, que estão muito instáveis devido à chuva e à quantidade elevada de água que se infiltrou nos terrenos", disse José Farinha Nunes (PSD).

"É necessária uma intervenção de fundo, ao nível da sustentabilidade das barreiras em termos de profundidade, e não há ainda uma previsão para a reabertura do troço com as condições de segurança asseguradas", notou.

Segundo disse o autarca, "depois de removida grande parte das terras e pedras da primeira barreira que desmoronou, que tem uma extensão de cerca de 30 metros, uma outra barreira aluiu para a estrada, um pouco mais à frente".

Farinha Nunes salientou que a autarquia tem mostrado "há muitos anos" as suas preocupações junto das entidades competentes, tendo "reclamado por uma via condigna que sirva adequadamente e em segurança as populações, as empresas e a economia da região".

"Esta é já uma pretensão antiga e de extrema importância porque é uma via estruturante e fundamental para a economia e o desenvolvimento desta região", observou, tendo assegurado que os custos de transporte de mercadorias "são afetados entre 10 e 25% no seu custo pelas atuais condições desta estrada ".

"Esta é uma via estruturante que serve de ligação umbilical da Sertã a Ferreira do Zêzere e, por sua vez, a Tomar. Eu, hoje, demoro mais tempo a chegar a Tomar, que são 49 quilómetros de distância, do que a Coimbra, que está a 90 quilómetros", fez questão de ilustrar.

"Esta é uma situação que põe a nu as fragilidades desta via e a necessidade urgente da sua requalificação", reiterou o autarca.

A via alternativa é limitada a veículos ligeiros entre o Casal da Madalena, Mendeira e a ponte do Vale da Ursa, obrigando a um desvio na ordem dos quatro quilómetros.

As viaturas pesadas estão a ser encaminhadas para Ferreira do Zêzere, com atravessamento na ponte da Zaboeira, em Vila de Rei, e posterior encaminhamento para outros destinos, como Sertã ou Abrantes.

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