Proença-a-Nova: Passeios pedestres já somam 500 quilómetros percorridos

O caminho entre as estevas torna-se mais estreito e de repente vê-se a ribeira da Freixada correr no fundo do vale. O percurso vai sensivelmente a meio e é hora de uma pausa: há laranjas para refrescar do sol estranhamente quente, as mãos mergulham na água fria e olhares curiosos detêm-se sobre as pás do moinho de água.

No 70º passeio pedestre organizado pelo Município de Proença-a-Nova, que uniu a Murteirinha ao Pergulho, foram mais de 80 os participantes que aliaram o gosto por caminhadas ao convívio que a iniciativa proporciona.

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  • Publicado: 2011-03-25 09:54
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

O caminho entre as estevas torna-se mais estreito e de repente vê-se a ribeira da Freixada correr no fundo do vale.

O percurso vai sensivelmente a meio e é hora de uma pausa: há laranjas para refrescar do sol estranhamente quente, as mãos mergulham na água fria e olhares curiosos detêm-se sobre as pás do moinho de água. No 70º passeio pedestre organizado pelo Município de Proença-a-Nova, que uniu a Murteirinha ao Pergulho, foram mais de 80 os participantes que aliaram o gosto por caminhadas ao convívio que a iniciativa proporciona.

Desde o início, em Junho de 2003, os passeios pedestres já somam 500,6 quilómetros percorridos no concelho, a que se junta mais uma centena em percursos exteriores. Além de residentes que não perdem nunca os roteiros através das várias freguesias, há também visitantes que já se tornaram habituais. É o caso de Joaquim Ramos, que participa quase todos os meses, há cerca de quatro anos.

“Gosto muito do contacto com a natureza e do convívio. As aldeias recebem muito bem as pessoas”, comenta. Habituado a longas caminhadas, Joaquim Ramos participa em passeios nos concelhos de Nisa e Fundão e na Serra da Estrela. Já passou 12 dias seguidos a percorrer metade do caminho francês de Santiago, num total de 350 quilómetros.  

Para Joana Portugal, que participa com o marido e um amigo, o dia foi de estreia em Proença-a-Nova. Souberam dos passeios por amigos naturais do concelho, que como eles vivem em Coimbra, e gostaram da experiência e da paisagem. A única surpresa foi o facto de haver “poucos campos agrícolas” e menos floresta do que pensavam, mas em contrapartida não se cansavam de elogiar os campos em flor. O trajecto de 9,4 quilómetros permitiu caminhar sobre tapetes de margaças.

À beira da ribeira houve quem apanhasse ramos de tomilho e de poejo. E um pato bravo que tentou esconder-se do olhar do grupo acabou por se mostrar a voar sobre a água. Já na meta, o grupo de alunos que se associou ao passeio, na preparação da viagem a Londres, plantou uma árvore junto ao Centro Social e Paroquial. No almoço, feito pelos pais, não podia faltar a típica tigelada do Pergulho.

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