“Quando as questões são adiadas e não são resolvidas, a fatura é sempre esta: paga-se normalmente em dobro ou em triplo aquilo que feito mais cedo podia ser bem mais suave”, disse hoje, em Castelo Branco, na apresentação do seu livro “O Estado em que Estamos”.
No dia em que o Governo anunciou novas medidas de austeridade, poucos dias depois de o Presidente da República ter alertado que há limites para os sacrifícios, o antigo presidente do PSD disse concordar com as conclusões de Cavaco Silva.
"O presidente tem a sua razão quando disse o que disse. Nalguns casos, eu creio que os sacrifícios ultrapassam o limite do razoável".
Segundo Marques Mendes, nos últimos dois anos foram criadas oito novas empresas públicas, que contribuíram para o aumento da despesa do Estado, quando o caminho devia ser o inverso.
“É preciso a coragem de, por exemplo, extinguir empresas públicas que não servem para nada e institutos públicos que são inúteis”, defendeu.
Marques Mendes manifestou-se ainda preocupado com o clima de degradação em que o país vive.
“Quase cheira nalguns momentos a fim de regime em Portugal”, afirmou, repetindo a ideia que já havia deixado no último congresso do PSD.
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