O pianista Pedro Burmester toca, no domingo à tarde, no pequeno auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), em lisboa, um programa que inclui peças de Johann Sebastian Bach, Franz Liszt, Fernando Lopes-Graça e Gyorgy Ligeti.
O pianista Pedro Burmester toca, no domingo à tarde, no pequeno auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), em lisboa, um programa que inclui peças de Johann Sebastian Bach, Franz Liszt, Fernando Lopes-Graça e Gyorgy Ligeti.
Burmester, com mais de 30 anos de carreira, mais de mil concertos realizados em Portugal e no estrangeiro, segundo dados avançados pelo CCB, com uma dezenas de discos gravados e premiado em diversos concursos, regressa ao palco depois dos dois concertos esgotados, na edição dos Dias da Música, no passado mês de abril.
O pianista portuense propõe um concerto de uma hora e meia em que que apresenta a Partita n.º 6, de Johann Sebastian Bach, a “Musica Ricercata”, do húngaro György Ligeti, e em que inclui a “Bênção de Deus na Solidão”, de Franz Liszt, e Variações sobre um tema popular português, de Fernando Lopes-Graça.
Burmester terminou o curso superior de Piano do Conservatório do Porto com 20 valores, em 1981, deslocando-se posteriormente aos Estados Unidos, onde, entre 1983 e 1987, trabalhou com José Sequeira Costa, Leon Fleisher e Dmitry Paperno, e frequentou diversas “masterclasses” com pianistas como Karl Engel, Vladimir Ashkenazi, Tatiana Nocolaieva e Elisabeth Leonskaja.
Tendo iniciado a atividade de concertista aos dez anos, ganhou o Prémio Moreira de Sá, foi segundo classificado, ex-aequo com o francês Florent Boffard, em 1987 no Concurso Vianna da Motta, num ano em que não foi atribuído o primeiro lugar, e foi prémio especial do júri no Concurso Van Cliburn, nos Estados Unidos.
O recital de Pedro Burmester, de 50 anos, realiza-se no domingo, às 17:00, no pequeno auditório do CCB.
Também no domingo, mas de manhã, às 11:00, na sala Freitas Branco, do CCB, atua outro pianista, João Bettencourt da Câmara, que estudou com Pedro Burmester.
João Bettencourt da Câmara, nascido há 25 anos em Lisboa, deu o seu primeiro recital aos sete anos, tendo iniciado os estudos musicais aos três anos.
Em 2006, terminou o Curso de Piano cno Conservatório Nacional, em Lisboa, com a classificação máxima. Aos nove anos foi admitido nas masterclasses de Vladimir Viardo, tendo ainda estudado com, Helena de Sá e Costa, Tânia Achot, Sequeira Costa, Artur Pizarro, Pedro Burmester, Dmitri Bashkirov, Galina Eguiazarova e Aldo Ciccolini, que, quando o ouviu, declarou: “É monstruosamente dotado”.
Entre outros, foi o primeiro classificado no Concurso Cidade do Fundão, em 1999 e 2000, e também primeiro classificado no Concurso Maria Cristina Lino Pimentel, em 2001.
O recital de Bettencourt da Câmara, de cerca de uma hora, é constituído pela Sonata n.º 3 em Fá menor, opus 5, de Johannes Brahms, e a Chaconne, de J.S. Bach, segundo uma transcrição para piano de Ferruccio Busoni do último andamento da segunda Partita para violino solo, do mestre de Leipzig.
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