Covilhã: Carlos Casteleiro defende “Programa de Emergência Social” no concelho

O presidente da Associação Mutualista Covilhanense, Carlos Casteleiro, defende a necessidade de implantar no concelho da Covilhã um Programa de Emergência Social que permita servir refeições gratuitas e "matar a fome" aos mais carenciados.

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  • Publicado: 2013-10-29 12:42
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O presidente da Associação Mutualista Covilhanense, Carlos Casteleiro, defende a necessidade de implantar no concelho da Covilhã um Programa de Emergência Social que permita servir refeições gratuitas e "matar a fome" aos mais carenciados.

Este responsável considera que o referido plano deverá envolver todas as "instituições sociais do concelho da Covilhã, a câmara municipal e juntas de freguesia", entidades às quais lança um apelo público para que se unam à Mutualista Covilhanense na concretização do programa.

"Atualmente, na Covilhã, neste concelho e nesta região - como um pouco por todo o país - há grandes dificuldades económicas que se revelam nomeadamente naquilo que todos pensamos que é o básico. E o básico é o comer", afirmou, em conferência de imprensa.

Carlos Casteleiro especificou que os pedidos de ajuda que chegam à instituição têm aumentado e que já ultrapassam os 70, sem incluir os da "pobreza envergonhada".

O presidente da Mutualista Covilhanense diz, por isso, que o Programa de Emergência Social tem avançar "o mais rapidamente possível".

No entender deste responsável, como base do programa poder-se-á usar um outro projeto que a Mutualista tem no terreno desde há cinco anos e através do qual serve almoços gratuitamente aos mais carenciados.

"Durante cerca de quatro anos estivemos sozinhos neste projeto. Financiámo-lo a expensas próprias. Agora, no último ano e meio, a Segurança Social, e bem, ajuda-nos com dois euros e meio por cada pessoa que vem aqui comer", esclareceu.

Esse projeto conta já com cerca de 60 beneficiários, mas a mutualista considera que "no imediato" pode ser alargado pelo menos até às 100 pessoas.

Carlos Casteleiro revelou ainda que a associação a que preside foi no sábado distinguida com o prémio "Inovar para Melhorar" atribuído pela União de Mutualistas Portuguesas e que pela primeira vez foi entregue a uma instituição do Interior do país.

Este responsável considera que este galardão é o "justo e devido reconhecimento público" dos projetos implantados pela mutualista, entre os quais o da farmácia social, o do centro clínico, o do apoio aos idosos, o das cantinas sociais e também o do combate à fome e exclusão social.

A Mutualista Covilhanense tem cerca de 3.000 sócios e espera aumentar esse número com uma campanha de angariação que está a decorrer. A mensalidade é no valor de um euro para os que têm mais de 60 anos e de dois euros e meio para as restantes pessoas.

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