Castelo Branco: Grupo de espadachins evoca tempo dos Templários

A Outrem - Associação de Defesa do Ambiente e Património, de Castelo Branco, acaba de constituir um grupo de espadachins, com o qual pretende recriar momentos históricos, disse à agência Lusa José Carlos Moura, um dos responsáveis pela coletividade.

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  • Publicado: 2011-02-28 09:07
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Os ensaios realizam-se semanalmente na delegação local do Instituto Português da Juventude (IPJ), num ambiente que tenta recriar a época e o espírito medievais.

“Castelo Branco foi durante 100 anos a capital dos templários em Portugal", disse, explicando que, “na sequência de outras atividades históricas” que a Outrem tem vindo a desenvolver, foi decidido “avançar para a criação de um Grupo de Espadas”.

O importante “é ser-se rigoroso no modo como apresentamos os nossos espetáculos. Por isso, fomos beber informação à nossa história local e recriar aquilo que se passava na época”, afirmou José Carlos Moura.

Com vários livros editados, a Outrem é uma das associações juvenis mais dinâmicas do distrito e, em 2010, promoveu um jantar templário no castelo de Castelo Branco, que assinalou a criação da Comenda Templária na cidade.

Constituído há cerca de dois meses, o Grupo prepara a sua estreia com o recurso a réplicas de material original, adquirido em Inglaterra.

José Carlos Moura explica que “foi feito um forte investimento na aquisição de material utilizado na época medieval, tendo em conta as suas características, como o peso do vestuário”.

Aquele rigor faz com que “uma atuação ao vivo não possa durar muito tempo, pois as proteções em aço pesam cerca de 30 quilogramas".

A estreia decorreu no último fim de semana, durante a Feira dos Stocks, em Castelo Branco, promovida pela Associação Comercial local. Outro espetáculo está agendado para março em Lisboa, durante a Futurália, que decorre no Parque das Nações, através de um convite da Ensino Magazine.

Os seis membros do grupo mostram-se entusiasmados e nem o peso dos fatos e das espadas lhes retiram energia e é ao som da música dos tambores que a coreografia vai surgindo.

José Carlos Moura adiantou que “o número de elementos pode aumentar, pois a associação está recetiva a novos membros que queiram participar” neste grupo, cuja criação esteve diretamente ligada ao Instituto Português da Juventude.

Miguel Nascimento, diretor regional do Centro do IPJ, considerou que "o desenvolvimento deste tipo de atividades revela que investimento feito na juventude tem o seu retorno".

O diretor do IPJ adianta que "a recriação da memória coletiva de todo este eixo templário é importante para a promoção do turismo e para que os jovens percebam que a história de Portugal é rica”.

Além disso, disse Miguel Nascimento, “a história portuguesa deve ser valorizada, não só numa perspetiva histórica, mas também para a promoção da cidadania, do turismo, da cultura e para adicionar desenvolvimento às regiões".

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