Castelo Branco: Jorge Molder expõe no antigo edificio dos CTT

Vai ser inaugurada dia 18 a exposição de Jorge Molder “Operações Especiais”. O artista venceu o Grande Prémio EDP/Arte 2010, e esta é a primeira exposição que realiza depois de ter sido distinguido.

  • Cultura
  • Publicado: 2011-02-14 12:15
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

Vai ser inaugurada dia 18 a exposição de Jorge Molder “Operações Especiais”. O artista venceu o Grande Prémio EDP/Arte 2010, e esta é a primeira exposição que realiza depois de ter sido distinguido.

            “Operações Especiais” estará atente de 18 de Fevereiro a 15 de Maio no antigo edifício dos CTT, a exposição é alargada a um número significativo de obras de algumas das suas mais importantes e recentes séries fotográficas, é organizada pela Câmara Municipal de Castelo Branco, com o apoio da ESART.

            A sua obra define-se como a fotografia de um limiar. São imagens de uma narrativa onde as suas personagens são frequentemente colocadas próximas do umbral de uma passagem, por vezes vislumbrável. O artista revela algumas chaves de acesso, mostra perigos que se deparam à personagem ou as dores e os perigos dessa incessante procura.

            A narrativa constituída por toda a sua obra é construída ao estilo dos épicos clássicos, mas resolvida em fotografia, e apresenta-se como um aviso aos incautos e um desafio aos destemidos, mas é também a sua própria história.

            Molder começa os trabalhos sempre pelo meio “para poder andar para trás e para a frente”, orientações a que recorre na procura do seu próprio sentido das coisas. As questões que levanta acompanham-no, perseguem-no teimosamente, mudam de forma, avultam-se, transfiguram-se cada vez que o autor se aproxima delas. Ele mesmo disse que, “como numa reunião mundana, umas apresentam-me sempre a outras, mas há sempre umas mais antigas e mais persistentes que andam sempre comigo”.

            Jorge Molder está representado na larga maioria das mais importantes colecções portuguesas, de que se destacam a Caixa Geral de Depósitos (Lisboa), a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (Lisboa), e o Centro de Arte Moderna José de Azeredo de Perdigão da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa). Tem também obras em muitas colecções estrangeiras como Art Institute of Chicago, Artothèque de Grenoble (Grenoble), Everson Museum of Art (Syracuse, Nova Iorque), Fonds National d’Art Contemporain (Paris), Maison Européenne de la Photographie (Paris), Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia (Madrid), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil), e Museo Estremeño Iberoamericano de Arte Contemporáneo (Badajoz).

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