Aveiro e Castelo Branco, ambos com menos 14,9 por cento, são os distritos que menos recebem quando comparados com 2010: Aveiro recebe menos 247 402 euros e Castelo Branco menos 149 230 euros.
A proposta do Governo prevê 27 415 867 euros para os Governos Civis, mais 5,4 por cento (ou 1 413 539 euros) do que no corrente ano.
No entanto, o documento salienta que, "sem o recurso aos fundos comunitários”, o crescimento da despesa do Estado com os Governos Civis é de menos 7,2 por cento do que no ano anterior. À excepção de Lisboa, Porto e Setúbal, todos os Governos Civis recebem menos dinheiro do que no ano corrente.
Lisboa tem um crescimento significativo de 46,7 por cento (ou 2 281 276 milhões) em relação a 2010 e recebe um total de 7 171 276 milhões de euros, dos quais 301 964 a título de receitas gerais do Estado, 4 493 249 de receitas próprias (multas e taxas, por exemplo) e 2 376 063 inscritos em “outras receitas”, que pode significar, por exemplo vendas de imóveis ou outros.
“Gastamos essencialmente em quatro áreas: na proteção civil, a maior parte da verba com bombeiros e equipamentos, na segurança, na segurança rodoviária, com campanhas de prevenção, e na defesa da floresta", afirmou fonte do Governo Civil de Lisboa.
O Porto, com um total de 2 634 855 milhões, vai receber mais 16,4 por cento (371 355 mil euros) em relação a 2010 e Setúbal cresce 6,0 por cento, ou seja 87 168 euros, para 1 537 168.
O corte é ainda significativo em Évora (menos 12,6 por cento), em Bragança (menos 8,0 por cento) e em Leiria (menos 8,5 por cento).
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