O presidente do FC Porto disse hoje, a poucas horas do “clássico” com o Benfica, que não esquece as "más arbitragens ao longo do campeonato" e garantiu que, se tivesse sido nomeado o árbitro João Capela, "nem sequer aparecia".
O presidente do FC Porto disse hoje, a poucas horas do “clássico” com o Benfica, que não esquece as "más arbitragens ao longo do campeonato" e garantiu que, se tivesse sido nomeado o árbitro João Capela, "nem sequer aparecia".
Pinto da Costa, que falava em Espinho, antes decisivo encontro no Estádio do Dragão, na 29.ª e penúltima jornada da I Liga, referia-se à arbitragem de João Capela no dérbi Benfica-Sporting (2-0), que foi muito contestada pelos “leões”.
Para o jogo de hoje, ao qual o FC Porto chega na segunda posição do campeonato, a dois pontos do Benfica, Pinto da Costa assegurou que a confiança é a palavra de ordem e que a vitória é o único pensamento de todo o grupo.
Relativamente à nomeação do árbitro Pedro Proença, Pinto da Costa é perentório: "É uma nomeação lógica. Se é melhor árbitro do mundo para o jogo destes. Se visse aparecer aqui um Capela qualquer nem aparecia".
O dirigente do clube “azul e branco” explicou que mesmo que o Benfica seja campeão, terá dificuldade em admitir a justiça desse feito.
"Enquanto me lembrar do árbitro João Capela, será muito difícil conseguir responder", disse Pinto da Costa.
Jorge Nuno Pinto da Costa aproveitou ainda para comentar as declarações do presidente da comissão executiva da EDP, António Mexia, e nas quais admite que seria melhor para o país e para o PIB que o Benfica vencesse o jogo e fosse campeão.
"Como presidente, tudo farei para que o FC Porto tenha alternativa à EDP enquanto esse senhor lá estiver. Como responsável não pode fazer afirmações destas. Só prova que há uma centralização de poder a começar pela cabeça dele", disse o dirigente acusando Mexia de ser "incendiário".
Pinto da Costa esclareceu ainda que a situação do treinador Vítor Pereira já está definida, mas só será anunciada no final da época.
"Nós aqui não costumamos discutir treinadores na praça pública. Nem anunciar que temos acordos com a possibilidade depois de vir a outra parte desmentir. Na altura própria, nos finais das épocas, anunciamos o que vamos fazer. É óbvio que a situação de Vítor Pereira está definida, mas não vou publicamente dizer qual é", finalizou.
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