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Funcionários públicos terão 10 dias para aceitar rescisão e não poderão voltar ao Estado

Os funcionários públicos terão 10 dias para aceitar as condições de rescisão do vínculo de trabalho no Estado, onde não poderão voltar a trabalhar, depois de disporem de um prazo de 90 dias para aderirem ao programa de rescisões amigáveis proposto pelo Governo.

 

  • Economia
  • Publicado: 2013-05-06 10:36
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Os funcionários públicos terão 10 dias para aceitar as condições de rescisão do vínculo de trabalho no Estado, onde não poderão voltar a trabalhar, depois de disporem de um prazo de 90 dias para aderirem ao programa de rescisões amigáveis proposto pelo Governo.

O prazo de candidaturas vai de 01 de setembro até 30 de novembro. Depois de submetida e apreciada a candidatura, o funcionário público terá depois outros 10 dias para aceitar as condições que lhe forem comunicadas pelo Estado. Caso não aceite a rescisão, terá uma de duas alternativas; ou mete uma licença sem vencimento ou vai para a situação de mobilidade, por um período máximo de 18 meses.

O programa, que hoje começa a ser debatido entre o Governo e os Sindicatos do sector, impede os trabalhadores de voltarem a trabalhar para qualquer organismo do Estado, destacam títulos na imprensa desta segunda-feira referindo ainda que o programa deixa de fora 10% dos efetivos do Estado, ou seja, todos os que estejam ligados ao exercício de poderes de autoridade e soberania. Dos restantes, cerca de 500 mil trabalhadores, muitos poderão ser convidados a rescindir com o Estado.

As reuniões com a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) decorrerão durante a manhã.

Além das rescisões, o encontro deverá abordar ainda a revisão global dos suplementos remuneratórios, regalias e benefícios suplementares incluídos nos salários dos trabalhadores em funções públicas, incluído das empresas públicas.

De acordo com o  Diário de Notícias de hoje, o número de funcionários que o Governo espera reduzir através do plano de rescisões amigáveis está fixado em 30 mil trabalhadores. Para o atingir serão necessários cerca de 990 milhões de euros para financiar as indemnizações aos que venham a aderir.

Por seu lado, o Jornal de Negócios afirma que as rescisões só deverão acontecer nas profissões mais baixas, para as quais seja necessária a escolaridade obrigatória ou o 12º ano, e só poderão atingir pessoas que estejam a mais de cinco anos da idade da reforma.

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