Futebol: Equipa campeã da Liga Covifil receberá prémio monetário de 5 mil euros

A equipa que na próxima época se sagrar campeã da Liga/Covifil, Distrital de Castelo Branco, receberá um prémio monetário no valor de 5000 euros. O anúncio foi feito pelo empresário António Lopes, da Covifil, Indústria Têxtil, Lda., no sorteio das equipas de futebol participantes na respectiva Liga/Covifil.

  • Desporto
  • Publicado: 2010-09-06 21:28
  • Por: José Manuel Alves

A equipa que na próxima época se sagrar campeã da Liga/Covifil, Distrital de Castelo Branco, receberá um prémio monetário no valor de 5000 euros.

O anúncio foi feito pelo empresário António Lopes, da Covifil, Indústria Têxtil, Lda., no decorrer do sorteio das equipas de futebol participantes na respectiva Liga/Covifil. “Sou um homem de luta, conhecido pelas causas em que sempre estive empenhado, perdi e ganhei, como no desporto acontece. A Covifil é patrocinadora deste campeonato, pelo que a equipa que se sagrar campeã distrital receberá um prémio no valor de 5000 euros”, disse o empresário.

Por seu turno, Carlos Almeida, presidente da Associação de Futebol de Castelo Branco (AFCB), manifestou a sua satisfação pelo patrocínio da Covifil, elogiando a atitude do empresário António Lopes. “Trata-se de um homem generoso com o movimento associativo que, assinou um protocolo inovador com a AFCB, com a duração de uma época, que poderá contar com uma almofada financeira para as quatro épocas seguintes”, realçou o dirigente, que também anunciou a suspensão do pagamento das taxas de jogo pagas pelos Clubes participantes no campeonato distrital e respectiva Taça de Honra. “Estes valores agora suspensos representam um valor de 8000 euros que não vai entrar nos cofres da AFCB, apesar das dificuldades que enfrentamos”, sublinhou.

O responsável máximo pelo futebol no distrito de Castelo Branco justificou esta “benesse” aos Clubes, “devido à rigorosa gestão financeira levada a cabo pela AFCB na disciplina dos gastos internos, para além do apoio agora cedido pela Covifil, trazendo uma imagem de credibilidade à associação”.

Quanto à redução dos clubes participantes no distrital, Carlos Almeida reconhece, ser o “responsável” por não ter atingido a meta de conseguir a inscrição de mais clubes. “Uma das nossas metas era inverter a redução drástica das equipas. Apesar dos incentivos que foram criados, como a redução de taxa de inscrição, não conseguimos trazer mais equipas para disputarem o distrital, pelo que se torna importante fazer uma análise fria e desinteressada para sabermos aquilo que se está a passar”, afirmou.

Para o dirigente, também uma das causas relacionadas com a falta de clubes, tem a ver com a desertificação nas aldeias do distrito de Castelo Branco. “As aldeias estão envelhecidas, os jovens partiram para outros locais, sendo este, um fenómeno que teremos de ter em conta. Para além desta situação, existe uma menor disponibilidade das pessoas em dirigir os clubes, por razões familiares e profissionais, sendo cada vez mais raro assumir responsabilidades nos Clubes”, concluiu.

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