Plano de reestruturação da RTP admite "despedimento coletivo" se rescisões amigáveis falharem

A administração da RTP encara a possibilidade de avançar para um processo de “despedimento coletivo” se o plano de rescisões amigáveis, entre 15 de março e 15 de maio, não surtir efeito, segundo o plano de reestruturação da empresa.

 

  • Economia
  • Publicado: 2013-03-13 16:23
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A administração da RTP encara a possibilidade de avançar para um processo de “despedimento coletivo” se o plano de rescisões amigáveis, entre 15 de março e 15 de maio, não surtir efeito, segundo o plano de reestruturação da empresa.

“Será lançado um plano de rescisões amigáveis a prolongar-se entre 15 de março e 15 de maio e depois - não vislumbramos outra alternativa para atingir a redução de custos ditada pela diminuição de receitas em 2014 - será equacionada como hipótese última o despedimento coletivo”, afirma a administração da RTP no Plano de Restruturação e Redimensionamento da empresa, que foi esta manhã entregue pelo ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, aos deputados e que a Lusa já consultou.

O plano assenta no pressuposto de financiamento de 140 milhões de euros decorrentes da contribuição do audiovisual (CAV) e mais 40 milhões de receitas comerciais, sendo que a equipa de Alberto da Ponte estima ainda um cenário de aumento das receitas comerciais na ordem dos 13% por ano em 2014 e 2015 para, respetivamente, 45 e 51 milhões de euros, fixando em 52 milhões de euros a previsão de receitas comerciais em 2016.

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