PS acusa Passos Coelho de falta de respeito pelo país

O PS classificou hoje a acção governativa do primeiro-ministro como desleal e de falta de respeito pelo país, reiterando as acusações de que Pedro Passos Coelho tem «medo» de enfrentar as propostas dos socialistas.

 

  • Economia
  • Publicado: 2013-02-28 18:24
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O PS classificou hoje a acção governativa do primeiro-ministro como desleal e de falta de respeito pelo país, reiterando as acusações de que Pedro Passos Coelho tem «medo» de enfrentar as propostas dos socialistas.

Numa declaração política no plenário da Assembleia da República, o vice-presidente do grupo parlamentar socialista José Junqueiro recordou declarações do primeiro-ministro há cerca de dois anos, quando acusou o então chefe do executivo de «deslealdade» e de «falta de respeito pelo país» por ter «ocultado as medidas que estava a negociar com Bruxelas».

"Pois, senhor primeiro-ministro, a sua acção governativa tem sido isso mesmo, de uma deslealdade e de uma falta de respeito pelo país, pelos portugueses, pelas instituições, suficientemente grave para pôr em causa a confiança que o país tem em quem governa», disse José Junqueiro.

Reiterando as acusações de «falhanço» da política do executivo de maioria PSD/CDS-PP, o vice-presidente do grupo parlamentar socialista renovou as críticas à ausência de Pedro Passos Coelho no debate de urgência requerido pelo PS sobre as alternativas para a saída da crise, que se irá realizar na sexta-feira.

«O primeiro-ministro revela insegurança, mas sobretudo revela medo em enfrentar as propostas do PS e de António José Seguro. Nalguns sítios está cercado pelas pessoas e aqui está cercado pelo falhanço. O primeiro-ministro tem medo e foge ao debate. É tempo de governar, não é tempo de desertar. O PS e o país tomam a devida nota», acrescentou.

Também no período de declarações políticas no plenário da Assembleia da República, o deputado do CDS-PP Artur Rego apresentou uma «reflexão sobre o Algarve», prometendo que os democratas-cristãos se irão bater para que se faça naquela região, «nem que seja como região piloto e para mostrar o que é preciso fazer para recuperar este país, uma política integrada, intersectorial que permita o seu desenvolvimento harmonioso».

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