Carvalho da Silva apontou o mar como exemplo de setor estratégico, afirmando que é preciso revitalizar os transportes marítimos e a pesca.
A agricultura é outro dos setores produtivos que, na opinião do líder da CGTP, devem ser tidos em conta, de modo a reanimar actividades de produtos e bens úteis à sociedade.
Carvalho da Silva diz que a crise atual não é obra do acaso e que tem causas e responsáveis, afirmando que o dinheiro que o estado arrecada com o anunciado aumento da carga fiscal, sacrificando os contribuintes, é apenas metade do que foi aplicado com os buracos financeiros de bancos como o BPN, nacionalizado em 2008.
"Nós não podemos andar a fazer uma poupança com as medidas impostas sobre a retenção dos salários (…) e não sabermos o que é feito dos quatro mil milhões de euros que foram metidos no BCP e do BPN, para tapar buracos de roubos autênticos que ali foram desenvolvidos", afirmou Carvalho da Silva.
O dirigente sindical assumiu que há necessidade de corte nas despesas, mas não sacrificando a saúde e a segurança social.
Em alternativa, afirmou, "pode-se poupar muito nos 28 mil milhões das parcerias público privadas" e eliminar 1400 milhões de euros em estudos encomendados a entidades privadas, que podem ser feitos com os meios da administração pública.
Carvalho da Silva está no distrito de Castelo Branco a mobilizar os trabalhadores para a manifestação do próximo sábado em Lisboa, na qual se espera a participação de 350 manifestantes do distrito.
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