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António José Seguro diz que assumirá as suas responsabilidades "quando o momento se colocar"

O militante socialista António José Seguro disse hoje, em Guimarães, que, “quando o momento se colocar”, assumirá as suas responsabilidades, candidatando-se à liderança do PS.

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  • Publicado: 2010-05-15 20:02
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa
O militante socialista António José Seguro disse hoje, em Guimarães, que, “quando o momento se colocar”, assumirá as suas responsabilidades, candidatando-se à liderança do PS.

António José Seguro frisou que o problema não se coloca neste momento “porque o PS tem um líder com um mandato para quatro anos”, que deseja que se cumpra até ao fim.

"Mas também digo com muita clareza, que, quando esse momento se vier a colocar e se eu sentir que serei útil, em nome das minhas causas, dos meus princípios e valores, assumirei as minhas responsabilidades", declarou.

António José Seguro falava à Lusa no final de uma reunião com militantes do PS de Guimarães, convocada pela secção local do partido, para debater a situação política e económica do país.

Questionado sobre o tom crítico face à governação socialista assumido por vários militantes presentes e, nomeadamente, pelo presidente Câmara local, António Magalhães, - para quem é necessário “arrepiar caminho” sob pena de o PS perder as próximas eleições - António José Seguro disse se habituou “a viver no PS com opiniões diferentes”.

“É a diversidade de opiniões que faz a coesão do PS e o pluralismo é benéfico para um partido democrático”, assinalou, dizendo que o que viu na sessão “foram intervenções e contributos de gente que está preocupada com o país e com o PS”.

Durante a reunião, António José Seguro disse, por duas vezes, aos militantes que lhe colocaram perguntas incómodas sobre a mudança de posição do Governo acerca dos impostos, que não respondia por estar “numa reunião pública”, ou seja, com a presença de jornalistas.

Seguro negou-se, também, a repetir o que disse na reunião da Comissão Política do PS sobre o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) e sobre o aumento de impostos decidido pelo Governo com a concordância do PSD.

Na resposta a um militante, para quem o PS já está a entregar o cargo de primeiro ministro a Pedro Passos Coelho, António José Seguro concedeu que o PSD “tem uma nova dinâmica”, mas que vai no sentido de reduzir o papel do Estado ao mínimo, algo com que não concorda.

Sobre as agências de rating disse que a solução passa por pedir menos dinheiro ao estrangeiro, mas concordou que o país está a ser vítima de especuladores.

Procurando marcar as diferenças com a atual política governamental, foi defendendo a necessidade de apostar em políticas públicas que promovam o crescimento económico.

Sobre a Europa, António José Seguro lamentou a desunião vivida nos últimos meses no seio da União Europeia e defendeu a realização de um referendo à escala europeia, depois de um debate alargado sobre o que querem os povos europeus da União para o futuro.

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