O Programa Operacional de Potencial Humano (POPH) negou hoje ter dívidas para com a Escola Profissional de Artes da Covilhã (EPABI), mas reconheceu a existência demoras na aprovação de verbas.
O Programa Operacional de Potencial Humano (POPH) negou hoje ter dívidas para com a Escola Profissional de Artes da Covilhã (EPABI), mas reconheceu a existência demoras na aprovação de verbas.
Alunos da escola protestaram na quarta-feira contra o atraso de dois meses de subsídios de alojamento, no valor de 125 euros por mês e que afeta cerca de 70 jovens.
Segundo os alunos, a direção da escola justifica-se com atrasos na entrega do dinheiro por parte do POPH.
Questionada pelos jornalistas, a direção da escola, do grupo GPS, recusou-se a prestar declarações.
Fonte da equipa de gestão do POPH disse hoje à agência Lusa que, "no que se refere ao projeto do ano letivo passado, não está registado qualquer valor em divida, uma vez que a escola apenas apresentou a prestação final de contas na passada semana".
O pagamento está previsto "até meados do corrente mês, pelo que se regista o cabal cumprimento dos prazos legais por parte do POPH".
No entanto, houve uma revisão de regulamentos para adaptação ao ensino da música que "não permitiu a aprovação do projeto para o corrente ano letivo, situação que será em breve ultrapassada" e que é "do conhecimento da escola", adiantou.
O Bloco de Esquerda, entretanto, pediu já esclarecimento ao POPH devido aos protestos na Covilhã e também na Escola Profissional do Rodo, no concelho de Peso da Régua, onde os alunos também protestaram esta semana contra atrasos nos subsídios atribuídos pelo Programa.
"A execução dos fundos atribuídos pelo POPH não está a funcionar como deveria", refere o BE, que endereçou um requerimento ao Ministério da Educação pedindo informações sobre o programa.
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