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Autárquicas: BE diz que desenvolvimento sustentável de Castelo Branco passa pelo ambiente

O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara de Castelo Branco, Luís Barroso, sublinhou hoje a defesa do espaço público e do ambiente como requisito para um desenvolvimento sustentável do concelho.

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  • Publicado: 2017-09-18 18:23
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara de Castelo Branco, Luís Barroso, sublinhou hoje a defesa do espaço público e do ambiente como requisito para um desenvolvimento sustentável do concelho.

"Temos sido o partido que mais se preocupou com as questões do ambiente no nosso concelho nestes últimos ciclos autárquicos. Foi com a nossa denúncia que se acabou com a ilegalidade do atentado ambiental e de saúde pública que era o aterro de cadáveres de animais de companhia na reta do lance grande", disse Luís Barroso.

O candidato do BE, que falava durante uma conferência de imprensa subordinada aos temas do ambiente e do património, defendeu uma autarquia mais pró-ativa e interveniente nas questões do ambiente.

"Temos denunciado e manifestado a nossa oposição à instalação da Valamb, empresa de transformação de bagaço de azeitona, altamente poluidora, nos limites da freguesia de Castelo Branco e Alcains, que a câmara insiste em concretizar (...)", frisou.

Luís Barroso acusou o atual presidente da câmara e candidato do PS, Luís Correia, de só agora ter despertado para a pegada ecológica.

"Tanto se fala agora na pegada ecológica. A câmara municipal e o seu presidente/candidato despertaram para esta realidade em vésperas de eleições. Não entendemos porque os edifícios de propriedade do município não dispõem ainda de fontes renováveis de energia, seria uma forma de redução da pegada de carbono e de promoção da eficiência energética", sublinhou.

O candidato do BE diz que não entende a inexistência de um "verdadeiro" vereador responsável pelo ambiente no executivo municipal, nem a ausência nos serviços de pessoas com competências na área.

Adiantou ainda que não existe um Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil para o risco de acidente nuclear em Almaraz, de acordo com o grau de exposição em Castelo Branco, que está a cerca de 100 quilómetros da central nuclear espanhola.

Luís Barroso quer um maior número de ruas na cidade com prioridade pedonal e adianta que o automóvel não pode continuar a ser o meio privilegiado de mobilidade dos albicastrenses.

"Defendemos que seja criado uma rede de ciclovias com a utilização de bicicletas elétricas partilhadas. Já chega de estudos e mais estudos. Os meios suaves de mobilidade e não poluentes devem ser uma prioridade", sustenta.

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