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Sete mil hectares ardidos no concelho de Proença-a-Nova

O grande incêndio de 23 de julho, que foi dado como em resolução cinco dias depois, consumiu cerca de sete mil hectares de floresta no concelho de Proença-a-Nova, de acordo com o levantamento realizado pelo Gabinete de Proteção Civil e Florestas do Município, a maior parte composto por povoamentos de pinheiro e eucalipto, tendo ardido igualmente oliveiras, árvores de fruto e pastagens.

 

 

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  • Publicado: 2017-08-17 10:17
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

O grande incêndio de 23 de julho, que foi dado como em resolução cinco dias depois, consumiu cerca de sete mil hectares de floresta no concelho de Proença-a-Nova, de acordo com o levantamento realizado pelo Gabinete de Proteção Civil e Florestas do Município, a maior parte composto por povoamentos de pinheiro e eucalipto, tendo ardido igualmente oliveiras, árvores de fruto e pastagens.

Há ainda a registar 20 edificações ardidas, entre casas devolutas (8) e arrecadações agrícolas e anexos (12). Estima-se que cerca de 400 animais (entre caprinos, ovinos e asininos) tenham ficado sem pastagens, pelo que o Gabinete de Apoio ao Empresário e Agricultor coordenou a distribuição junto de 40 agricultores do concelho, nos dias 7 e 9 de agosto, de 15 toneladas de feno (oferta de um empresário da zona da Alcafozes) e 900 quilos de ração (solicitadas pela ACRIPINHAL, provenientes de vários pontos do país, incluindo da APROLEP – Associação de Produtores de Leite de Portugal). Já a ignição que teve início junto à povoação do Malhadal, a 26 de julho, consumiu 80 hectares de floresta.

Na próxima sexta-feira, 18 de agosto, os técnicos da autarquia vão estar, às 9h30, nas localidades nas associações de Cimadas Cimeiras, Relva da Louça, Galisteu, Vale de Água, Pergulho e São Pedro do Esteval para apoiar no levantamento dos prejuízos provocados por este incêndio nas explorações agrícolas e pecuárias, solicitando-se que as pessoas atingidas levem consigo o parcelário. O objetivo é preparem-se os dados para candidatura a medidas de apoio de cariz excecional que possam vir a ser implementadas a nível central.

O incêndio de 23 de julho iniciou-se na Sertã, tendo rapidamente evoluído para os concelhos vizinhos de Proença-a-Nova e de Mação. Nos cinco dias em que esteve ativo em Proença-a-Nova, o incêndio atingiu, em maior ou menor grau, as aldeias de Maljoga, Cimadas, Montinho das Cimadas, Relva da Louça, Labrunhais, Casal Velho, Galisteus, Caniçais, Vale da Carreira, Bairrada, Serimógão, Pernadas, Vale de Água, Pergulho, Murteira, Redonda, Padrão, São Pedro do Esteval (Picoteira do Monte), Murteirinha e esteve ainda junto do PEPA - Parque Empresarial de Proença-a-Nova e do CIRAE - Centro Intermunicipal de Recolha de Animais Errantes.

Ainda com incêndios ativos próximos do concelho de Proença-a-Nova, nomeadamente em Vila de Rei e Mação, o presidente da Câmara Municipal reforça a necessidade de se encontrar uma solução para este problema. “Os incêndios que têm varrido o país impelem-nos a ter que, de uma vez por todas, repensar os territórios e a sua gestão, o combate, a utilização das ferramentas hoje disponíveis ao nível de apoio à decisão e a necessária formação da sociedade em cultura de prevenção de riscos. Sejamos capazes de dar o nosso contributo para uma solução alargada e duradoura”, afirma João Lobo em comunicado.

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