Castelo Branco: Visita à Igreja de Santa Maria do Castelo desvenda elementos históricos

A Igreja de Santa Maria do Castelo teve uma

uma visita guiada no passado domingo, 28 de Setembro, que desvendou elementos  do Centro de Interpretação Mestre Templário Pedro Álvares Alvito. 

  • Cultura
  • Publicado: 2025-10-02 07:37
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

A visita foi acompanhada por Paulo Almeida Fernandes, membro do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e pelos investigadores Pedro Salvado e Júlio Vaz de Carvalho. 

A Igreja de Santa Maria do Castelo foi dessacralizada para integrar o Centro de Interpretação Mestre Templário Pedro Álvares Alvito, fundador da cidade, que é um local imersivo que leva os visitantes a conhecer a identidade histórica da cidade de Castelo Branco e diversas dimensões relacionadas com a Ordem do Templo e o crescimento e desenvolvimento da Urbe a partir do Foral de Pedro Álvares Alvito. 

As obras de requalificação realizadas, como pinturas e impermeabilizações das paredes, revestimentos das abóbadas, consolidações de estruturas e restauros de esculturas, permitiram reverter o processo de degradação existente no edificado, de modo a preservar e valorizar as características singulares e autênticas deste património. 

Em nota de imprensa, Paulo Almeida Fernandes, afirma que “Santa Maria do Castelo é mais do que uma igreja, é o monumento-memória da história de Castelo Branco. Hoje sabemos mais sobre este espaço, mas as novas conclusões motivam mais perguntas e, afinal, é ainda muito pouco o que julgamos saber”. 

Através de um pólo de atratividade e conhecimento, incorporado na oferta turística do concelho e da região, “a igreja será transformada e terá novas vidas, esperando-se mais visitantes, mais pés e mais olhos que a possam entender”, referiu o historiador. 

Além de vários achados arqueológicos, como pedras tumulares templárias, no chão da nave da igreja, está o túmulo onde repousam os restos mortais do poeta João Roiz de Castelo Branco e alguns familiares. 

O arcaz (armário) da Sacristia foi reaproveitado para expor materiais das escavações e também se poderão ver ossadas e outros elementos, como medalhas religiosas, cruzes, fivelas e chaves.

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