A Terceira Pessoa, estrutura de Castelo Branco que desenvolve projetos artísticos, realiza uma digressão nacional com 11 apresentações da sua mais recente criação, “Dois Dias Para Além do Tempo”.
“Dois Dias Para Além do Tempo” é uma ópera contemporânea multidisciplinar que cruza teatro, literatura e música, inspirada em Ulysses, de James Joyce.
Após a estreia no Cineteatro Avenida, em Castelo Branco, o espetáculo terá a próxima apresentação no sábado, às 21:30, no Teatro Municipal da Guarda.
Numa nota enviada à agência Lusa, a companhia explicou que o espetáculo explora livremente o universo épico de Ulysses, de James Joyce.
“O espetáculo experimenta uma reflexão sobre as lutas e triunfos da vida quotidiana, entre a ideia do banal e do mesquinho, em contraponto com as grandes questões existenciais, individuais e coletivas”.
Esta ópera de câmara contemporânea conta com a direção artística de Óscar Silva, composição musical de Ricardo Jacinto e interpretação de Carla Galvão, Gio Lourenço e Mariana Dionísio, a partir de textos de Miguel Castro Caldas e Ricardo B. Marques.
A música será interpretada ao vivo por Ricardo Jacinto (violoncelo e eletrónica), Angélica Salvi (harpa e eletrónica) e Pedro Oliveira (percussão e eletrónica).
Além daquelas duas apresentações, segue-se, no dia 25, o Teatro José Lúcio da Silva (Leiria), Teatro Municipal de Vila Real (21 de novembro), Teatro Ribeiro Conceição em Lamego (29 de novembro), Teatro Sá da Bandeira em Santarém (06 de dezembro), Teatro Municipal de Ourém (13 de dezembro), TeatroCine de Gouveia (20 de dezembro).
Em janeiro de 2026, o espetáculo vai estar no Auditório Carlos do Carmo, em Lagoa (10 de janeiro), Cineteatro São João, em Palmela (17 de janeiro) e TeatroCine Torres Vedras (24 de janeiro).
A Terceira Pessoa é uma estrutura que desenvolve projetos artísticos, com especial enfoque nas artes performativas e na área dos cruzamentos disciplinares, desde 2012.
A sua ação centra-se em três eixos principais: Produção e criação de objetos artísticos, desenvolvimento e aproximação dos públicos às linguagens artísticas contemporâneas e o acesso público das populações a propostas de índole contemporânea e experimental.
Ao longo dos anos, a Terceira Pessoa tem vindo a diversificar os seus projetos através de uma crescente pluralidade de ofertas, alcançando várias tipologias de públicos e contextos sociais, culturais e geográficos, contribuindo para a valorização e enriquecimento da oferta cultural da sua zona e do país.
Destacam-se ainda as parcerias e protocolos de colaboração com várias entidades como municípios, teatros, estruturas de criação e associações, estabelecendo dinâmicas de trabalho colaborativo e sustentado.
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