Comissão de Utentes Contra as Portagens da A23, A24 e A25 recebida hoje na Comissão Parlamentar de Economia

A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, A24 e A25 é recebida hoje, em audição, pela Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas.

A audição surge depois de a comissão ter entregado em março na Assembleia da República uma petição que reuniu 35.702 assinaturas contra a introdução de portagens nestas autoestradas.

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  • Publicado: 2011-08-31 07:18
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24 é recebida hoje, em audição, pela Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas.

A audição surge depois de a comissão ter entregado em março na Assembleia da República uma petição que reuniu 35.702 assinaturas contra a introdução de portagens nestas autoestradas.

Segundo a comissão de utentes, “destas mais de 35 mil assinaturas, 565 dizem respeito a entidades coletivas”, como empresas, juntas de freguesia, câmaras municipais e organizações sociais diversas.

Apesar de já terem sido colocados pórticos para cobrança de portagens nestas autoestradas, os responsáveis da comissão negam-se a baixar os braços.

Para setembro está prevista a realização de uma reunião onde será feito um ponto de situação e decididas novas formas de luta, com o lema “Não pagar portagens defende o Interior e ajuda o país”.

A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24 considera que “as razões que levaram a que milhares de cidadãos, empresas, autarquias, associações empresariais, organizações sindicais e forças políticas se afirmassem num passado recente contra as portagens não mudaram”.

Na sua opinião, “a situação económica e financeira do país aconselha o não pagamento de portagens na A25, A23 e A24” e “a teimosia dos governos” no sentido de avançar com a cobrança “ignora questões centrais que deviam estar presentes num processo de decisão”.

A “significativa redução da atividade económica”, com todas as suas consequências, e o facto de o poder de compra per capita da maioria dos concelhos servidos pelas três autoestradas ficar “muito distante da média nacional ou mesmo dos 90 por cento desse valor médio” são algumas das razões apontadas.

Por outro lado, “não existem alternativas a estas vias rodoviárias estruturantes", uma vez que as estradas nacionais 2, 16, 17 e 18 "são manifestamente desadequadas como vias inter-regionais”, encontrando-se “num permanente estado de degradação” e sendo, “em boa parte do seu percurso, apenas ruas de diversas localidades”.

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