Governo: Ministério da Economia reduziu em mais de 50 por cento gastos com nomeações

O ministério da Economia reduziu em mais de 50 por cento os gastos com pessoal nomeado em relação ao anterior Governo, poupando mensalmente 220 mil euros, de acordo com dados divulgados no portal do executivo.

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  • Publicado: 2011-08-28 14:37
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O ministério da Economia reduziu em mais de 50 por cento os gastos com pessoal nomeado em relação ao anterior Governo, poupando mensalmente 220 mil euros, de acordo com dados divulgados no portal do executivo.

Na lista de nomeações divulgada no ‘site’ do Governo, onde estavam até sexta-feira 498 novos funcionários, sete ministérios fazem a comparação entre o que era dispendido mensalmente no anterior Governo em cada um dos gabinetes e quanto vai ser agora gasto.

O ‘recordista’ da poupança é o ministério da Economia, com o gabinete de Álvaro Santos Pereira e os gabinetes das seis secretarias de Estado a reclamarem gastar mensalmente com os 59 funcionários nomeados cerca de 177.556 euros, menos 55 por cento do montante dispendido no anterior executivo.

Para o aumento da poupança terá, contudo, contribuído o facto do atual ministério da Economia e do Emprego agregar os serviços dos anteriores ministérios da Economia e das Obras Públicas.

Porém, no ministério de Santos Pereira estão também os dois nomeados mais ‘caros’, a sua chefe de gabinete, que Santos Pereira já caracterizou como uma “super chefe de gabinete” e o chefe de gabinete do secretário de Estado da Energia, que auferem mensalmente 5.821 euros brutos.

Os gabinetes do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e das quatro secretarias de Estado do ministério de Miguel Relvas ocupam o segundo lugar dos mais ‘caros’ (entre os sete que divulgaram os valores totais das remunerações dos nomeados), gastando 151.645 euros mensais com os ordenados das 65 pessoas que foram nomeadas.

O ministério de Miguel Relvas consegue mesmo assim poupar quase 45 mil euros por mês com pessoal.

No ministério dos Negócios Estrangeiros, os 39 nomeados ‘custam’ mensalmente cerca de 88 mil euros, menos cerca de 27 mil euros do que era gasto pelo anterior Governo com os gabinetes do ministro e secretários de Estado.

O pessoal nomeado para o ministério da Defesa, incluindo o gabinete de José Pedro Aguiar-Branco e as secretarias de Estado, ganha no total mais de 77 mil euros, quase menos 22 mil euros do que o mesmo ministério no executivo de José Sócrates.

Pouco mais de 71 mil euros é o montante que o ministério da Administração Interna gasta com os 33 funcionários que foram nomeados, uma poupança reclamada de mais de 19 mil euros em relação ao total dispendido pelo anterior ministro e secretários de Estado.

Em termos percentuais, uma das maiores ‘poupanças’ com pessoal acontece no ministério da Saúde, onde são gastos pouco mais de 61 mil euros com o pessoal nomeados, ou seja, menos 46.900 euros do que o anterior ministério gastava, de acordo com o portal.

Na secretaria de Estado da Cultura, que substituiu o anterior ministério da Cultura, gasta-se menos 60 mil euros com pessoal, num total de pouco mais de 54 mil euros.

Contudo, os quatro motoristas da secretaria de Estado de Francisco José Viegas são os mais bem pagos de todo o Governo, recebendo cada um deles um ordenado mensal bruto de 1.610 euros, mais do que o motorista mais bem pago do gabinete do primeiro-ministro, que aufere 1.213 euros brutos.

Ainda no gabinete do secretário de Estado da Cultura está uma das adjuntas mais bem pagas de todo o Governo, com um vencimento mensal bruto de 4.724 euros, mais do que o chefe de gabinete de Francisco José Viegas (3.896 euros) e do que o próprio chefe de gabinete do primeiro-ministro (4.592 euros).

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