A sociedade Water Bunkers investiu cerca de 1,8 milhões de euros durante o verão e voltou a engarrafar a água do Alardo, no Fundão, disse hoje Francisco Ferreira, administrador da empresa, à agência Lusa.
A sociedade Water Bunkers investiu cerca de 1,8 milhões de euros durante o verão e voltou a engarrafar a água do Alardo, no Fundão, disse hoje Francisco Ferreira, administrador da empresa, à agência Lusa.
O investimento foi aplicado nas instalações, tubagens e equipamento da linha de enchimento, aumentando a capacidade de produção para 15 mil garrafas de 1,5 litros por hora, explicou aquele responsável.
A unidade fabril, que emprega cerca de duas dezenas de pessoas, está a fornecer uma das cadeias nacionais de grande superfície comercial e, até final do ano, a Alardo vai ser proposta a clientes internacionais.
Tendo em conta a contração do mercado interno, Francisco Ferreira pretende dar resposta à procura crescente em mercados emergentes como o Brasil, Rússia, Índia e China, mas não só.
Até final do ano, o administrador tem reuniões na agenda "em França e países do Golfo Pérsico", referiu à Lusa.
A Alardo será apresentada no portfólio de águas da Water Bunkers e de Francisco Ferreira, que inclui marcas "com vários teores de mineralização, para dar a escolher diferentes sabores".
A marca de água de mesa captada na Beira Interior, na encosta sul da Serra da Gardunha, pertenceu ao empresário Sousa Cintra até 2009, ainda teve outros gerentes, mas paralisou em 2010.
Este ano, a Alardo foi comprada pela Water Bunkers, sociedade que gere também as águas São Cristóvão, de Resende, a água mineral de Mochique e a marca Chic, também da água algarvia.
O administrador, Francisco Ferreira, é ainda sócio das unidades de engarrafamento de São Martinho, em Fafe, e Aguarela do Mundo, na Chamusca.
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