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"O papel do autarca hoje não é só o de garantir infraestruturas" - Ana Abrunhosa

A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) afirmou que o papel do autarca não passa apenas por garantir infraestruturas, considerando que o perfil dos presidentes de câmara mudou muito, e para melhor.

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  • Publicado: 2017-01-21 21:35
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) afirmou que o papel do autarca não passa apenas por garantir infraestruturas, considerando que o perfil dos presidentes de câmara mudou muito, e para melhor.

"Hoje o papel do autarca não é só garantir as infraestruturas", afirmou a presidente da CCDRC, Ana Abrunhosa, que falava em Coimbra, numa iniciativa da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, no âmbito do MBA para Executivos "Design your Path".

Para a responsável, "os autarcas de hoje têm de ter um perfil completamente distinto e têm [esse] perfil distinto".

Há dez anos, o papel da autarquia "era reativo à procura de empresas", focando-se sobretudo "em aspetos de licenciamento", notou.

Posteriormente, os autarcas começaram a criar "condições às empresas para se instalarem" nos seus territórios", referiu, considerando que hoje os autarcas assumem-se como "atores fundamentais na inovação territorial".

"Há preconceitos que hoje não correspondem em nada à realidade. Não podemos usar um exemplo mau para classificar toda uma classe", sublinhou Ana Abrunhosa, frisando que há "excelentes gestores" na coisa pública.

A presidente da CCDRC falava no encontro "A inovação na gestão das autarquias", que contou com a presença de três presidentes de câmara, que falaram de iniciativas lançadas nos seus municípios e na forma como estas beneficiaram o território.

O presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, realçou a importância que o seu município deu às novas tecnologias, nomeadamente na "qualificação e requalificação" das pessoas, como é o caso da iniciativa em que desempregados aprendem programação.

"Hoje, temos 500 programadores e, daqui a 18 meses, teremos 1.200", salientou Paulo Fernandes, referindo que esse número vai representar "mais de 10% da população".

Também na sessão participaram o presidente da Câmara de Águeda, Gil Nadais, que falou nos esforços para agilizar processos internos camarários, e o presidente da Câmara de Peniche, António José Correia, que abordou a aposta do município na economia do mar.

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