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UBI: "Crise poupa jornalismo para dispositivos móveis" - João Canavilhas

A crise "não se nota no jornalismo para dispositivos móveis, antes pelo contrário", segundo João Canavilhas, docente da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, onde esta semana se realiza um congresso sobre o tema.

 

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  • Publicado: 2012-11-15 10:54
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A crise "não se nota no jornalismo para dispositivos móveis, antes pelo contrário", segundo João Canavilhas, docente da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, onde esta semana se realiza um congresso sobre o tema.

O "Congresso Internacional: Jornalismo e Dispositivos Móveis" está agendado para quinta e sexta-feira na Universidade da Beira Interior (UBI), reunindo 18 comunicações de vários países, debates e sessões de formação.

Para sexta-feira, às 10:30, está marcado um debate sobre jornalismo, com Henrique Monteiro, diretor editorial para as novas plataformas do grupo Impresa Publishing, Pedro Tadeu, diretor da agência Global Imagens, e José Alberto Carvalho, diretor de informação da TVI.

João Canavilhas, um dos organizadores do evento, disse à agência Lusa que "a crise não se nota” no jornalismo para dispositivos móveis e “está até a ser encarado como uma fonte alternativa de financiamento".

Na prática, "as empresas começam a perceber que o futuro passa por estas plataformas" e muitos jornais e revistas que deixam de ter edição em papel, apontando como exemplo a Newsweek, encontram na Internet "uma forma de reduzirem despesas com impressão e distribuição".

Ao mesmo tempo, as edições digitais permitem "aumentar a audiência para uma dimensão global" e personalizar os conteúdos.

O congresso de dois dias na Covilhã, que se realizou pela primeira vez em 2009, tem como objetivo verificar como evoluiu o mercado móvel.

João Canavilhas destacou que os estudos mais recentes para o setor preveem que "em 2016 existirão 18,6 mil milhões de ligações de rede (2,5 por habitante) e metade do tráfego dessas redes acontecerá sobre ligações sem fios".

Por oposição ao cenário generalizado de crise, os novos aparelhos com ecrãs táteis representam "um novo mundo de oportunidades que se abre. Para empresas de comunicação, jornalistas e designers existe agora uma vasta panóplia de possibilidades na oferta de conteúdos e nos modelos económicos a ele associados".

O facto de a generalidade dos equipamentos dispor de acesso à Internet, incluir detetores de movimento e recetores de GPS "permite explorar potencialidades como a realidade aumentada e a informação em contexto", frisou.

O congresso sobre Jornalismo e Dispositivos Móveis da UBI inclui uma sessão prática sobre programação de aplicativos para a plataforma de aparelhos móveis Android, da Google, na sexta-feira, a partir das 16:00.

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