Câmara da Covilhã acusada de negligência urbana

A Câmara Municipal da Covilhã tem demonstrado negligência em relação à manutenção e limpeza dos terrenos sob a sua responsabilidade, especificamente os localizados na Travessa da Amoreira, na freguesia de Covilhã/Canhoso.

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  • Publicado: 2024-04-28 15:17
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Os moradores no local afirmam que, “estes terrenos, que deveriam servir como espaço de recreio e lazer dos cidadãos, encontram-se abandonados e em estado deplorável, representando não apenas um perigo para a saúde pública, mas também um risco iminente de incêndio, especialmente nesta época do ano.

Em nota de imprensa, o movimento signatário refere que “na sociedade contemporânea, espera-se que as instituições públicas liderem pelo exemplo, adotando práticas transparentes e responsáveis no exercício das suas funções. No entanto, por vezes, somos confrontados com exemplos flagrantes de negligência, como o caso recente da Câmara Municipal da Covilhã.

Numa cidade onde os cidadãos depositam a sua confiança e esperança nas autoridades locais para garantir o bem-estar comum e a qualidade de vida, é alarmante constatar a inércia e falta de cuidado evidenciada pela câmara municipal em relação à manutenção e limpeza dos terrenos sob a sua tutela.

O exemplo mais gritante desta negligência reside no estado de abandono em que se encontram os terrenos registados como parte integrante do condomínio da Travessa da Amoreira, situados na freguesia de Covilhã Canhoso. Estes terrenos, propriedade da própria Câmara Municipal da Covilhã, foram designados para a instalação de um parque infantil, conforme regulamentação em vigor. No entanto, em vez de serem cuidados e mantidos para usufruto da comunidade, estes espaços estão entregues ao abandono, acumulando lixo, vegetação descontrolada e representando um risco evidente para a segurança pública e ambiental.

Como se não bastasse, esta situação assume contornos ainda mais alarmantes quando consideramos a época do ano em que nos encontramos. Com a chegada da primavera e o aumento das temperaturas, o risco de incêndio torna-se uma preocupação constante. No entanto, em vez de agir proactivamente para mitigar este risco, a Câmara Municipal da Covilhã opta por negligenciar os seus deveres, expondo a comunidade a perigos desnecessários.

É importante destacar que esta não é uma situação isolada, mas sim um exemplo vívido das más práticas que infelizmente se tornaram recorrentes em muitas autarquias. A falta sistemática na prestação de contas do que deveria ser a sua missão de serviço público, a negligência grosseira e, acima de tudo, a falta de compromisso com o bem-estar da população são problemas que não podem ser ignorados.

Num momento em que a confiança nas instituições públicas está em jogo, é crucial que as autoridades municipais assumam a sua responsabilidade e ajam em prol do interesse comum. A negligência agravada demonstrada pela Câmara Municipal da Covilhã é inaceitável e merece ser denunciada e corrigida.

Chegou o momento de exigir responsabilidades e cobrar ações concretas por parte das nossas instituições. Os cidadãos não podem ser deixados à mercê da inércia e negligência das autoridades. É tempo de agir, é tempo de responsabilizar, é tempo de exigir um serviço público à altura das necessidades e expectativas da comunidade, e diga-se em abono da verdade, serviço público esse que é pago por todos nós.

Juntos, podemos e devemos fazer a diferença, garantindo que as instituições públicas cumpram o seu papel fundamental na promoção do bem-estar e segurança de todos os cidadãos. A mudança começa agora, e cabe a cada um de nós ser parte ativa deste processo”, conclui a nota enviada ao Diário Digital Castelo Branco.

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