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Covilhã: Presidente do Instituto Politécnico da Guarda estuda integração na UBI

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) anunciou hoje que a instituição está a "estudar" a sua integração ou fusão com a Universidade da Beira Interior (UBI), no âmbito da reestruturação da rede do ensino superior.

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  • Publicado: 2013-12-05 18:46
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) anunciou hoje que a instituição está a "estudar" a sua integração ou fusão com a Universidade da Beira Interior (UBI), no âmbito da reestruturação da rede do ensino superior.

"Acho que continuar a fazer aquilo que estamos a fazer, sem mais nada, não é solução para o futuro do Instituto. Não quer isto dizer que a solução passe por uma integração ou por uma fusão [com a UBI, na Covilhã]. É uma possibilidade que eu entendo que devemos estudar", disse hoje Constantino Rei à agência Lusa, à margem da sessão de abertura do ano académico 2013/2014.

Segundo o presidente do IPG, encontrar uma solução para o futuro do ensino superior da região só é possível se "houver vontade própria em discutir", se os parceiros também tiverem essa vontade, e após "saber o que pensa a tutela" do assunto.

O responsável considera que "uma simples integração" do IPG na UBI "não vai resolver" nenhum dos problemas atuais da instituição de ensino superior, mas "pode fazer parte da solução" para colmatar a falta de alunos.

"A solução deve ser vista de uma forma integrada e não de uma forma desgarrada", disse Constantino Rei, que considera fundamental que os agentes ligados ao ensino superior na região tenham "mente aberta para estudar novas soluções".

No seu discurso, o presidente do IPG, defendeu ser "urgente a clarificação e diferenciação da missão dos subsistemas (politécnicos e universidades)" e que a reorganização da oferta formativa seja efetuada colocando ambos os subsistemas "numa base de princípios de igualdade e de oportunidades".

As universidades e politécnicos "situados em zonas menos desenvolvidas podem e devem constituir-se como pilares fundamentais no fomento da coesão territorial e, de forma sustentada, contribuir para a redução das disparidades dos níveis de desenvolvimento entre as regiões", defendeu.

O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, disse que o IPG pode contar com ele para participar "ativamente no debate e na reflexão" para que possam ser encontradas as "melhores soluções" para o futuro da instituição.

A direção do Instituto aproveitou ainda a oportunidade para apresentar um estudo sobre "A influência do IPG na região da Guarda".

Segundo Miguel Salgado, um dos autores do trabalho, o IPG tem "um volume de negócio apurado de 30 milhões de euros" na economia local e representa a criação de cerca de 1.600 empregos.

"Por cada euro que o Estado investe no IPG, há dois euros que são gerados na economia local", disse, considerando "indiscutível" que o estabelecimento de ensino superior assume "um papel fundamental na sustentabilidade da região".

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