Uma aguarela com três cavalos ou uma composição complexa e abstrata despertam, nos mais pequenos, a mesma curiosidade e leituras inesperadas do que se pode ver em cada quadro.
Uma aguarela com três cavalos ou uma composição complexa e abstrata despertam, nos mais pequenos, a mesma curiosidade e leituras inesperadas do que se pode ver em cada quadro.
O Espaço Ribeiro Farinha recebeu na quarta-feira passada os primeiros grupos escolares e a capacidade de observação das crianças surpreendeu até o artista, que as acompanhou numa visita guiada pelas 75 obras patentes no núcleo museológico.
A iniciativa abrangeu todas as turmas do ensino pré-escolar do concelho de Proença-a-Nova. Além de visitarem o espaço dedicado ao pintor, foram acompanhados por vários avós convidados a explicar as peças patentes no Museu Isilda Martins, também na Sobreira Formosa. Duas visitas com temáticas diferentes, mas com o objetivo comum de divulgar o património cultural e artístico do concelho em que vivem.
Durante a manhã, estiveram nos dois espaços as turmas dos jardins-de-infância de Proença-a-Nova e Moitas. Enquanto metade das crianças visitava o Museu Isilda Martins, conhecendo peças da casa e das atividades no campo, o restante grupo ficou no Espaço Ribeiro Farinha, havendo depois uma alternância que permitiu que todos passassem pelos dois espaços. Durante a tarde, foi a vez da visita pelas turmas de Sobreira Formosa.
Além das explicações dadas quer pelos avós, no caso do museu etnográfico, quer pelo autor (José Ribeiro Farinha esteve presente a acompanhar todos os grupos e a responder à curiosidade traduzida em diversas perguntas) fizeram um jogo que comprovou a sua atenção e capacidade de observação. A cada criança foi dado um cartão com um pormenor de um dos quadros expostos. O objetivo era localizar o respetivo quadro em que se inseria a imagem destacada e a generalidade dos alunos realizou a tarefa em poucos minutos.
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