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V. Velha de Ródão: Centro de Interpretação explica 20 mil gravuras rupestres do Tejo

Cerca de 20 mil gravuras rupestres do Rio Tejo vão ser explicadas no Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Vale do Tejo, a inaugurar no dia 21 de setembro, em Vila Velha de Ródão, anunciou hoje o município.

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  • Publicado: 2012-09-11 14:33
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Cerca de 20 mil gravuras rupestres do Rio Tejo vão ser explicadas no Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Vale do Tejo, a inaugurar no dia 21 de setembro, em Vila Velha de Ródão, anunciou hoje o município.

O centro está instalado no antigo edifício dos Paços do Concelho, entretanto transformado em Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento e onde alguns fósseis já estavam expostos.

No Tejo, na zona de Vila Velha de Ródão, há cerca de 20 mil gravuras rupestres das primeiras sociedades agrárias, num dos maiores complexos do género na Europa.

A maioria das figuras está submersa, outras estão acessíveis através de visitas de barco.

O novo centro "vai contextualizar o levantamento de gravuras, feito em moldes antes da barragem do Fratel as submergir (1974) e exibir alguns dos achados originais", explicou à agência Lusa a presidente do município, Maria do Carmo Sequeira.

A autarquia "realizou todas as obras no espaço e adquiriu os conteúdos e respetivos equipamentos", sublinhou.

Além da arte rupestre, o fóssil de um dente de elefante é uma das peças em destaque. Foi encontrado durante trabalhos arqueológicos nas décadas de 1980 e 1990 na Foz de Enxarrique - prova de que há 33.500 anos os últimos elefantes da Europa terão passeado pela região.

Outros vestígios de fauna, parentes de cavalos, veados e aves, bem como inúmeros artefactos humanos, constituem o espólio.

Para dia 22 de setembro estão marcadas visitas de barco e autocarro às figuras rupestres de Gardete e Fratel, com inscrições limitadas e participação do arqueólogo António Martinho Baptista, pré-historiador de arte do Parque Arqueológico do Vale do Côa.

Segundo Maria do Carmo Sequeira, a EDP deverá colaborar com a iniciativa e baixar temporariamente o nível da barragem do Fratel para permitir a visualização de algumas das figuras submersas.

Há também equipas do município que estão no terreno a melhorar os acessos aos núcleos arqueológicos na zona de Gardete.

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