Restaurantes de Penamacor vão servir a partir de segunda-feira borrego churro, uma espécie que o município e a Escola Superior Agrária de Castelo Branco querem promover como prato típico, depois de iniciarem um projeto para evitar a sua extinção.
Restaurantes de Penamacor vão servir a partir de segunda-feira borrego churro, uma espécie que o município e a Escola Superior Agrária de Castelo Branco querem promover como prato típico, depois de iniciarem um projeto para evitar a sua extinção.
Até 05 de novembro, o público poderá prová-lo no 1.º Festival do Borrego Churro nos estabelecimentos aderentes.
A ovelha churra do campo, originária de Penamacor, ganhou fama por dar o leite com que se produzem os queijos da Beira Baixa e de Castelo Branco. Na região, a carne de borrego da espécie é também a base de várias receitas tradicionais.
No entanto, ao longo dos tempos, a raça foi sendo substituída por outras mais produtivas, ao ponto de ficar em risco de extinção.
A situação fez com que a Câmara de Penamacor assumisse em 2003 o objetivo de salvar a espécie e torná-la numa mais-valia local, capaz de gerar riqueza para os produtores devido à procura pelos produtos derivados, anunciou o município.
O projeto foi comparticipado por fundos comunitários e que contou com a investigação da Escola Superior Agrária de Castelo Branco e da Meimacoop - Cooperativa Agrícola e Desenvolvimento Rural, à qual foi confiada a criação do Registo Zootécnico da Raça.
A Escola Superior Agrária (ESA) de Castelo Branco tinha 35 exemplares de ovelha churra do campo em 2009, mas o número já subiu para 50, resultado do trabalho feito para incrementar a reprodução da espécie.
A próxima fase do trabalho serve-se à mesa dos restaurantes de Penamacor para promover a churra do campo em termos gastronómicos.
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