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Proença-a-Nova: Oficina da Pré-história encerra primeiro ano das iniciativas Beira Baixa Cultural

A temática das artes, do Mercado das Artes, Coisas e Loisas, foi uma oportunidade para se divulgar mais uma oficina da pré-história que convidou o público, no domingo, dia 11 de novembro, a entrar nos primórdios das artes e fazer pinturas rupestres e gravuras na pedra, assessorado pelos arqueólogos do Campo Arqueológico Internacional de Proença-a-Nova, que aproveitaram ainda para divulgar os monumentos megalíticos do concelho e os resultados das investigações até agora realizadas.

  • Cultura
  • Publicado: 2018-11-16 07:10
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

A temática das artes, do Mercado das Artes, Coisas e Loisas, foi uma oportunidade para se divulgar mais uma oficina da pré-história que convidou o público, no domingo, dia 11 de novembro, a entrar nos primórdios das artes e fazer pinturas rupestres e gravuras na pedra, assessorado pelos arqueólogos do Campo Arqueológico Internacional de Proença-a-Nova, que aproveitaram ainda para divulgar os monumentos megalíticos do concelho e os resultados das investigações até agora realizadas.

Esta iniciativa, inserida no projeto Beira Baixa Cultural, da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, cofinanciado no âmbito do Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da União Europeia, marcou também o fim do primeiro de três anos de ações que apostam na dinamização de circuitos com visitas guiadas e encenadas, na realização de ateliers temáticos ligados ao património imaterial, na realização de espetáculos em rede para divulgação das artes regionais, na dinamização de espaços museológicos como reforço da oferta cultural do território e na promoção e divulgação da região.

Além da oficina da pré-história, este evento contou com uma encenação, protagonizada pelo Grupo de Teatro Vaátão, que representou o modo de vida do Homem do período do neolítico, os ritos funerários e o culto aos mortos, bem como os métodos construtivos das estruturas megalíticas, por todos conhecidas por Antas/Dolmens/Mamoas. Ao entrar na caverna, os participantes viajaram no tempo e compreenderam (tanto quanto é possível dar a conhecer) os rituais, o modo de vida quotidiano e a organização social, nomeadamente na distribuição de tarefas como a caça, a construção de teares e confeção dos primeiros tecidos, a confeção dos alimentos e a domesticação dos animais.

Esta atividade sucedeu às já realizadas no concelho no âmbito da Rota das Visitas Guiadas e Encenadas deste projeto iniciado em abril com uma encenação pré-histórica na Anta do Vale do Alvito, e, mais tarde, com a oficina de iniciação à arqueologia na Anta do Cabeço da Anta (que coincidiu com o início dos trabalhos do CAIPN) em julho.

Em maio, teve lugar a recriação histórica da Lenda do Santo Lenho, onde se destacou a relíquia do pedaço da cruz de Cristo trazida de Roma por Pedro da Fonseca (sec. XVI), património que o Município pretende divulgar, realçando a pessoa de Pedro da Fonseca e, com ele, o Santo Lenho e a Capela da Misericórdia.

Remontando a uma outra época histórica (séc. XVIII/XIX), o Forte das Batarias I conta-nos a história das guerras peninsulares no território tendo recebido duas visitas guiadas e encenadas, culminando esta temática com a recriação da Batalha do Alvito, em setembro, inserida no Festival do Plangaio e do Maranho.

Sob o lema “conhecer, sentir e experimentar a Beira Baixa”, destacaram-se ainda produtos como o pão, o queijo e a tigelada nos vários ateliers de cultura e gastronomia realizados entre abril e outubro e na divulgação cultural de vários artistas da região que atuaram no concelho no âmbito do Festival das Artes da Beira Baixa. Até 2020, o Município irá dinamizar um conjunto de atividades incluídas neste programa de ação, transversal aos seis municípios que integram a CIMBB.

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