Com o objetivo de preservar para memória futura as tradições e o trabalho braçal árduo, “nos tempos em que não havia tratores para lavrar os campos e máquinas para abrir estradas”, António Pinto publicou “Gentes e Tradições de Sobreira Formosa”, livro apresentado publicamente no início da semana passada no edifício dos Fortes e Baterias, em Sobreira Formosa.
Com o objetivo de preservar para memória futura as tradições e o trabalho braçal árduo, “nos tempos em que não havia tratores para lavrar os campos e máquinas para abrir estradas”, António Pinto publicou “Gentes e Tradições de Sobreira Formosa”, livro apresentado publicamente no início da semana passada no edifício dos Fortes e Baterias, em Sobreira Formosa.
Reunindo crónicas que foram escritas ao longo de 11 anos no jornal Ecos da Sobreira, o autor recordou “tempos de escuridão nas ruas e em que, nas casas, a luz vinha da candeia a petróleo” e em que, “para telefonar da Sobreira para Lisboa, chegava-se a demorar quatro horas”, fazendo um paralelo com os tempos atuais em que a vinda da luz elétrica e dos telemóveis e internet permitiram uma melhoria assinalável de vida. Refere o comunicado a que o Diário Digital Castelo Branco teve acesso.
“Os sobreirenses têm orgulho no seu passado, mas o tempo não para!”, referiu o autor na apresentação, destacando o trabalho desenvolvido pelos diferentes executivos camarários na renovação do concelho.
“A qualidade de vida da população do município proencense melhorou substancialmente, não ficando atrás das condições usufruídas nas cidades. Louvo, por isso, esta geração aguerrida dos atuais autarcas de Proença-a-Nova que muito têm lutado pelo progresso das nossas terras”.
A apresentação contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova que, no início da sessão, propôs aos presentes a observância de um minuto de silêncio pelas vítimas do incêndio de Pedrógão Grande. Como leitor do Ecos da Sobreira, João Lobo já conhecia as crónicas agora reunidas em livro, tendo referido que a autarquia apoiou o projeto do livro por ele “prestigiar o concelho de Proença-a-Nova, no modo como retrata os costumes e realidades deste território”.
O livro pode ser adquirido no Cartório Paroquial de Sobreira Formosa.
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