Hortense Martins congratula-se com disponibilidade do Governo para rever portagens no interior

A deputada do PS Hortense Martins, eleita pelo circulo de Castelo Branco, elogiou a disponibilidade do Governo, demonstrada pelo ministro-adjunto do primeiro-ministro, Pedro Siza Vieira, para a “valorização” do interior do país, sobretudo depois dos trágicos incêndios do Verão. 

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  • Publicado: 2017-11-17 07:12
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

A deputada do PS Hortense Martins, eleita pelo circulo de Castelo Branco, elogiou a disponibilidade do Governo, demonstrada pelo ministro-adjunto do primeiro-ministro, Pedro Siza Vieira, para a “valorização” do interior do país, sobretudo depois dos trágicos incêndios do Verão.

Siza Vieira admitiu mesmo alterações ao nível dos “incentivos fiscais” para empresas e pessoas, “deslocalização de serviços públicos” do litoral para o interior e a “revisão de portagens nas vias rodoviárias do interior”.

A deputada eleita por Castelo Branco lembrou que “foi o Partido Socialista, através do primeiro-ministro, António Costa, que colocou como prioridade o desenvolvimento do Interior, colocando desde logo no seu programa, a criação da Unidade de Missão para a Valorização do Interior”. E o mesmo em relação às portagens, já que, frisou, foi o PS que, mais uma vez, promoveu descida das portagens das scuts do interior, introduzindo descontos para veículos ligeiros e pesados, fazendo face às necessidades das empresas e das pessoas. E reforçou a necessidade de que este processo de descida tem de continuar.

É por isso muito ambiciosa e importante a missão que o ministro Pedro Siza Vieira, tem pela frente, também pela sua transversalidade”, adiantou numa audição, no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2018.

A parlamentar referiu ainda a urgência dessas medidas, dado o processo de abandono e de desertificação de muitas regiões do território. No entanto, reconheceu, que, nesta altura, o país parece ter dado conta que esta urgência é importante não só para estas regiões do interior, mas para o país como um todo, lembrando que os incêndios, por exemplo, chegaram ao litoral, a Mira. Defendeu ainda a necessidade de se passar “a ter medidas estruturais, que realmente possam fazer a diferença”.

Hortense Martins aplaudiu ainda “a visão política que tem na criação de emprego e na atração de investimento uma âncora necessária para aumentar a coesão territorial” e revelou que é preciso medidas que “reforcem a competitividade das empresas destes territórios”, sublinhando que “sem empregos não se fixam pessoas”.

A valorização do território passa também por aproveitar as oportunidades, valorizar os nossos recursos e produtos endógenos e sem dúvida também reforçar as ligações transfronteiriças e isso passa também pela ligação a Espanha”, afirmou, aludindo ao IC31 que ligará a A23 à autoestrada espanhola.

Na resposta, o ministro Pedro Siza Vieira concordou com a “necessidade de reforço da cooperação transfronteiriça” e do “reforço das competências locais”, que também “deve ser prosseguida ao nível das infraestruturas”, com a programação do novo quadro comunitário de apoio, no chamado pós 2020.

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