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Aplicação quer diminuir incêndios com maior proximidade entre cidadãos e juntas de freguesia

Uma aplicação desenvolvida em Braga para aproximar populações e juntas de freguesias quer agora ajudar a evitar que Portugal volte a registar metade dos incêndios da Europa, segundo um dos empreendedores, Ricardo Carvalho.

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  • Publicado: 2017-06-22 17:36
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Uma aplicação desenvolvida em Braga para aproximar populações e juntas de freguesias quer agora ajudar a evitar que Portugal volte a registar metade dos incêndios da Europa, segundo um dos empreendedores, Ricardo Carvalho.

A partir da Start-Up Braga, o empreendedor contou à agência Lusa que a aplicação “Juntar a Junta” nasceu há cerca de quatro meses, concentrando-se nas zonas de Braga e Guimarães, somando um total de 230 informações/alertas de cidadãos para as juntas ou vice-versa.

Depois de deflagrar no fim de semana o incêndio em Pedrógão Grande, que matou, pelo menos, 64 pessoas, a equipa alargou gratuitamente a plataforma a qualquer pessoa.

As chamas e as suas consequências passaram a dominar as conversas entre os quatro elementos que desenvolveram a aplicação (‘app’), que perceberam que a maior parte do trabalho estava feito, por bastar disponibilizar a sua tecnologia à população em geral, juntas de freguesia e proteção civil.

Assim, saíram mais tarde do escritório na segunda-feira e na terça-feira de manhã já conseguiam disponibilizar um uso da aplicação mais alargado, possibilitando que as pessoas enviem fotos de locais potencialmente perigosos.

“Não fizemos um lançamento, mas os utilizadores foram notificados e já há registos, principalmente na zona de Braga. A ideia é espalhar para o resto das pessoas, até porque é completamente gratuito” e assim continuará para serem “evitados problemas no futuro e para se ter um verão melhor”, segundo Ricardo Carvalho.

“Metade dos incêndios no ano passado foi em Portugal e temos que pensar em parar isso de alguma forma”, acrescentou.

O incêndio de Pedrógão Grande começou em Escalos Fundeiros e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.

Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

Este incêndio já consumiu cerca de 30.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

O incêndio de Góis, que deflagrou no sábado e foi dominado hoje de manhã, não fez vítimas mortais e consumiu cerca de 20.000 hectares.

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